sábado, 31 de dezembro de 2016

Regimes Autoritários Matam. Sistemas Político-Econômicos Não!

Sempre que podem, os esquerdofóbicos acusam o COMUNISMO de ter matado milhões, e não os regimes autoritários a que ele estavam relacionados, mas não é verdade.
Esta afirmação pode ser considerada uma desonestidade intelectual.

Se este fosse um raciocínio válido, quando países capitalistas interferem em outros países, ou simplesmente invadem-nos, promovendo a guerra e matando também milhões, como no caso das bombas nucleares lançadas pelos Estados pelos Unidos em duas cidades japonesas  pulverizando instantaneamente incontáveis inocentes (crianças, por exemplo), deve-se dizer, identicamente, que foi o CAPITALISMO que matou estas pessoas?

Também não! Quem cometeu estes crimes foram nações déspotas e seus ditadores.

Imagine se um país com regime comunista tivesse lançado uma bomba nuclear em outro país... mas como foi os EUA, parece que foi até bonito!
A verdade é que as bombas nucleares lançadas contra as cidades japonesas de  Hiroshima e Nagasaki foram a pior atrocidade cometida por um país para com outro – e ele era CAPITALISTA!

Já se deram conta de tal fato?
A realidade pode estar na nossa frente e a gente não ver coisa de "humanos".



quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O Bolsa Família, os Lanches do Avião do Presidente e o Olhar Odiador

Porque a visão de um miserável recebendo bolsa família traz tanto ódio à alguns?

Exemplo do ódio que se vê.
E porque um político, gastando milhões na comida do avião presidencial, não gera esta mesma reação?

Talvez o espelho que o outro é, somado à uma falta de empatia, explique esta reação:
No pobre, o odiador pode enxergar sua própria miséria da alma; no rico, um pedestal onde desejaria estar para ser, ele mesmo, o explorador.
Por um outro olhar, o pobre, sendo assistido, não vai cumprir tão bem o papel que se espera dele, ou seja: aquele que antes podia ser explorado por "qualquer deizão".

No pedestal dos explorados e exploradores, à frente está o "lugar ao sol" onde o odiador invejoso deseja estar, e atrás os que ele espera que lhe sirvam (tal qual verdadeira sociedade escravagista).

O explorador sempre odeia e despreza: o explorado que se liberta e aquele que o libertou!


Exemplos de ataques ao bolsa família, sem levar em consideração as pessoas e as estatísticas.


EdiVal
28/12/2016

sábado, 24 de dezembro de 2016

O Estoicismo Que Cabe aos Pobres Neste Latifúndio

Brasil, terra de concentração de chão e riquezas, eterno latifúndio de possibilidades e sonhos.

Do céu se vê o quadro de pontuais e majestosas torres dos ultra-ricos ("os verticais"), explorando pequenos casebres miseráveis espalhados ao seu redor ("os horizontais"). As torres tem a bomba sugadora e o raio retificador, roubando para si a luz dos pequenos para que estes não enxerguem a triste realidade de sua própria condição, conduzidos por um facho planejado de luz acinzentada.

A estes pobres, resta apenas o recolhimento à sua própria insignificância ensinada, e a aceitação resignada do destino, eu um pleno exercício de estoicismo conduzido.

Como pensar além se nascem e vivem sem ser iluminados pela luz das ideias libertadoras e sem alcançar, através de uma educação significativa, o pensar mais profundo que os possibilitaria enxergar o quadro da injustiça vivenciada no dia-a-dia?

Os pobres são os estoicos inconscientes; é a resignação planejada!

A pobreza – de prata e conhecimento – é uma corrente que aprisiona os miseráveis a seus "verdadeiros lugares" – e uma venda negra que obscurece qualquer possibilidade de enxergar-se explorado.

Os que levantam a voz – sem terras e moradia, ecologistas, universalistas ou escravos  são castigados e dizimados a mando dos senhores da terra, das tentaculósas corporações e dos grandes engenhos, como solução final exemplificadora, para que todo rebanho se mantenha sempre sob pastoreio direcionado.

As ideias, estas eles sufocam perfurando as cabeças daqueles que as produzem!
O medo e a ignorância, assim, sobrepõe-se à qualquer possibilidade de dignidade e justiça.

Onde há elitismo sanguessuga desaba a classe dos sem-nada, roubados até mesmo do direito de ouvir o grito de sua própria voz!
É o estoicismo imposto pela mão forte e cruel que esmaga, e que subtrai a luz dos pequenos!

É a vida segue tranquila desde sempre por este latifúndio.

EdiVal
24/12/2016

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONSERVADORISMO NA SOCIEDADE ATUAL

É difícil definir o que é ser "conservador".

Vê-se na frenética sociedade atual que muitas pessoas se autodenominam conservadoras.
Mas rapidamente me surge a seguinte questão: adeptos de qual conservadorismo?

O que eles querem, pensam e tem medo, afinal?

Há que se pensar: em nome desta postura, muitas sociedades foram a favor de escravidão, da evangelização forçada, da segregação racial; mesmo hoje, sociedades continuam atuando neste sentido, ao matar mulheres que fogem das regras, ou permitindo que velhos se casem e violentem crianças indefesas.
No Brasil são muitos exemplos, como a sociedade conservadora que existia no sertão nordestino, lado-a-lado com o coronelismo, e que viveram como reis ao sugar a vida e os recursos de milhões de flagelados da seca.

O que eu quero dizer com os exemplos negativos colocados acima é que não devemos confundir conservadorismo com elitismo, pois estes só querem a manutenção de seu poder e status a qualquer custo; também não devemos confundir conservadorismo com opressão, fascismo, ditadura (de direita ou esquerda, liberal ou conservadora) e outros egoísmos radicais.
Contudo, para melhorar a conversa, devemos deixar fora deste olhar os "ultra-conservadores", pois carregam o mesmo mal que cola em qualquer fanatismo ou radicalização.

Tentando reproduzir aqui a imagem que construí em minha mente para os adeptos desta postura de vida, podemos dizer que o conservador reage mal às mudanças rápidas, são céticos, desconfiados e facilmente se sentem desconfortáveis em uma sociedade "cujos movimentos seus olhos mal podem ver". E não há nada de mal nisto!
Aliás, são indispensáveis como parte do equilíbrio de uma sociedade.

Respeitam como necessidade a figura da autoridade, das instituições, de seu Deus, da moral vigente, procurando seguir as regras e respeitar o tempo das coisas.

Conservadores podem ser nossos pais, amigos, amantes e filhos. Pode ser alguém que admiramos e amamos profundamente.
Pode ser a peça fundamental de muitas engrenagens.
Pode ser o fiel da balança!

Aos progressistas: quando vivermos em uma sociedade justa, sem miséria e sem que os trabalhadores tenham de vender seu trabalho, tempo e saúde por um salário de miséria, ou em uma sociedade que garanta moradia,educação e saúde universais de qualidade, você não será, também, um feliz conservador em paz com sua consciência?
Aos conservadores: uma sociedade sem quadros de miséria e necessidade, também não lhes desce melhor?

Afinal, todos nós – conservadores ou progressistas – não desejamos um mundo que caminhe em direção ao caos, seja ele social ou ecológico.

O pesadelo de um conservador são as rupturas abruptas e as revoluções!
A de um não-conservador também deve ser, pois revoluções podem ser de qualquer tipo.

Em um outro ponto de vista, para muitas pessoas um conservadorismo multi-abrangente só é aceitável em uma sociedade justa e humana – e isto é uma postura razoável!
Em uma sociedade com estas características, serei eu o primeiro avesso às mudanças – mesmo às com boas intenções – pelo medo (em tudo, coerente) de desestabilizar o equilíbrio positivo tão duramente alcançado!

Que tal progressistas e conservadores estabelecerem um ponto comum, que é a construção de uma sociedade mais justa e sem quadros de miséria humana, onde crianças morrem ou tem seu futuro comprometido com a desnutrição? Vejo isto como perfeitamente possível!

Os mais afoitos acharão que tal condição é fácil de ser alcançada, desde que haja profundas e urgentes mudanças; os mais pessimistas pensarão em mecanismos mais lentos e controlados.

Necessita-se das duas posturas!


Crédito da imagem: http://www.pragmatismopolitico.com.br/

EdiVal
23/12/2016

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

PORQUE O SENHOR ATIROU EM MIM? O Último Suspiro dos Marginalizados

PORQUE O SENHOR ATIROU EM MIM?

Foram estas as derradeiras palavras de uma criança injustiçada; pobre alma que sobre si, antes do último suspiro, viu seu carrasco e levou a imagem consigo para a outra vida.

A frase, dita na hora da morte por mais uma criança pobre morta por policiais despreparados, sintetiza todas as dores carregadas de perplexidade dos excluídos, dos "favelados". Condensa cada atropelo dos direitos e da dignidade humana por parte dos "mais fortes".

Pode ser também o último grito da periferia, a derradeira (in)justiça imposta aos fracos, o quadro final dos pobres pintado com dor e covardia.

Douglas Rodrigues, 17, não reagiu à abordagem dos policiais.
Sua mãe conta, em uma entrevista ao SPTV, da Rede Globo:
"Ele acordava todo dia às 4h30 para ir trabalhar. Voltava, tirava uma sonequinha e ia para a escola", lamentou. "Ele ainda perguntou: 'Senhor, por que o senhor atirou em mim?' Nem ele sabe por que tomou um tiro", disse. "Eles [policiais] não sabem a dor que estou sentindo", desabafou.
A morte do "neguinho da favela" é muito diferente do riquinho dos Jardins - que, para começar, nunca morrerá por este meio, e jamais sentirá a dor destes pequenos.
Ao contrário: você sabe com quem está falando?

É a diferença entre o "Estudante preso com droga" e o "Traficante preso com droga" das manchetes dos jornais. E não, não era o caso de Douglas, um menino batalhador.

O dedo dos algozes é rápido quando segura uma arma contra um pequeno.
O pequeno poder é o mais covarde de todos!

EdiVal
08/12/2016

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Brasil em Singularidade Moral Distorcendo seu Espaço e Tempo

Brasil segue a linha do tempo
mergulhado desde a origem na trajetória do caos.

Foram as condições do primeiro momento
que construíram este sistema degenerado?

A força do saber com fundamento
repousam na inércia de um povo fissionado.

Só se vê honestidade na singularidade
e nada nos pontos da civilidade!

Pleno vertedouro de injustiça em curso,
grande sumidouro de vergonha e recursos,

Riquezas subtraídas por um vórtex distal,
mas uma reação em cadeia para o ínfimo vislumbre de justiça social...

Assim, alimenta-se o buraco negro da insanidade,
Num espaço vazio de humanidade.


Adotamos, inertes, o coeficiente negativo da reta graficada
e o ponto de menor eficiência aplicada.

Relatividade da justiça na zona de pobre energia
E um pequeno quantum de democracia!

Aplicando suas condições de fronteira,
eles nos dão o ônus da prova finalizada!

Educação para quê?
Big-bang de você!

Se eles subtraem a população brasileira!
Vamos dividi-los pelo infinitocracia?

Fazer o que querem... uma ova!
Supernova! 
EdiVal
05/12/2016

sábado, 3 de dezembro de 2016

O que Podemos Aprender com a Tragédia da Chapecoense?

Podemos aprender, com a terrível tragédia que levou um time inteiro, que a ganância das empresas e seus dirigentes leva, cedo ou tarde, a acidentes e que não há espaço para tal.

Que todo cuidado é pouco e, assim, todos os protocolos de segurança devem ser respeitados, sem que se fique buscando brechas para burlá-las, pois envolve vidas!

Que quando se verifica uma possibilidade de algo dar errado na aviação, é melhor pensar que vai dar e agir!

Que não adianta procurar culpados para linchamentos, mas sim os pontos falhos para que aprendamos com os erros que levaram ao acidente e, assim, se possa mudar o modus operandi e salvar vidas futuras.

Que não se leva vantagens tentando ganhar pontos ou dinheiro com a dor dos outros.

Que é muito melhor um clima de harmonia, de perdão, de homenagem e de legado, pois aí algo de bom se tira do luto, tal qual as famílias que doam os órgãos de seu filho morto e sentem que teve nesta morte algum significado; assim, de certa forma, o ente querido ainda vive neste mundo, nas vidas que ajudou a salvar com seus órgãos e, neste caso, no legado que deixou para o futebol, para o Brasil e para a aviação.

Vimos como um País vizinho pode ser solidário, como um mundo em que prevaleça a comunhão e paz entre os povos pode ser belo e inspirador!

Vimos, enfim, como o povo brasileiro é forte, como existem tesouros que só aparecem nas situações críticas, expressos em atos de grande nobreza.

Enfim, que a grandeza está, sempre, no amor, na solidariedade e no perdão.


E, agora também por suas ações neste episódio, Fora Temer!

EdiVal
03/12/2016

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A LEGIÃO ESPALHAFATOSA DOS ESQUERDOFÓBICOS OBSESSIVOS COMPULSIVOS

Loucura. O que você sente quando acessa as redes sociais e vê o estado atual de nosso amado País? Nossa sociedade não parece dominada por um estado anormal de loucura generalizada? Já pensou de que lado se encontra? Sua energia, suas ações ajudam ou atrapalham o Brasil que luta para sair desta situação?
Este texto serve para pensarmos sobre isto.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Manifesta-se, normalmente, na forma de ideias ou manias que são explicitamente exageradas e/ou irracionais, e muito difíceis de controlar – sendo que para alguns portadores é impossível ter qualquer tipo de domínio sobre a ação.

Desonestidade Intelectual (DI). Não é uma patologia, mas apenas desvio de caráter, não necessitando de maiores considerações.

Crédito da Imagem:
http://mundoestranho.abril.com.br
Perda da "Vergonha Limitadora" (PVL). Em muitas áreas – como a sexual, social e somática – muitos limitam certas ações e pensamentos ao campo do particular porque são intelectual, religiosa ou socialmente vis, pequenas ou vergonhosas. Por exemplo: manias nojentas, pensamentos sexuais degradantes, ideias terrivelmente antissociais.

Esquerdofóbicos: Trata-se do indivíduo que tem um medo irracional de tudo que identifica como sendo de esquerda, identificação esta também exagerada e irracional. É diferente e bem mais brando do que o anti comunismo raivoso (a seguir), pois fobia não implica agressão (mas é meio caminho andado).

O Anti Comunismo Raivoso (ACR). Existem infinitas formas do transtornos de personalidade; uma delas é enxergar comunistas por todos os lados, somada a uma terrível necessidade de apontá-los e atacá-los, só interessando o seu massacre, extermínio ou genocídio.

DI + TOC + PVL + ACR. A união destes quatro elementos em uma única pessoa leva a um padrão comportamental que hoje se vê muito nas redes sociais e, algumas vezes, nas relações sociais reais, como nas ruas  notadamente nas manifestações pró-impeachment e intervenção militar do Brasil recente.
É a "esquerdofobia raivosa militada" - ERM.

Direitos X Ataque – (os EDEMCs): Qualquer um tem o direito de ter medo, raiva e de ir trabalhar por suas ideias, mas quando se junta a estas características a raiva irracional, a desonestidade, a perda dos limites e a vergonha, nasce o que se pode chamar de "espalhafatoso desonesto esquerdofóbico maníaco compulsivo" (EDEMC), indivíduo este que não se importa com o direito dos outros, berra, xinga e tenta desestabilizar espalhafatosamente, sem nenhum  tipo de limite ou vergonha.

Ignorância + TOC + PVL + ACR
criando absurdos inimagináveis.
Internet. Para muitos EDEMCs, a perda da vergonha não é tanta para que saia pelas ruas atacando irracionalmente tudo que seja vermelho (tal qual a coxi-militante da bandeira vermelha do Japão), mas hoje existe a Internet: o sítio virtual onde a caixa de pandora – que porta todos os males da humanidade – foi aberta.

Legião. Assim, eis que surge uma legião de seres que atacam de forma coordenada, nas redes sociais e páginas da Web, tudo que creem ter a mínima chance de ser de esquerda, agredindo por agredir – sem argumentos, desejando a morte, chamando de câncer, idiota, verme – em um verdadeiro linchamento virtual.

Técnica do Ataque Anti-Argumentativo (T3A). Para estes, não existe o interesse no  diálogo, somente no massacre, muitas vezes feito de modo coordenado, visando a desestabilização do outro, o massacre. Quando uma ideia digna de diálogo é exposta, usam o T3A sem cerimônias, com evidente prazer sado-desconstrutor.

Dupla-Desconstrução. Estes seres, agindo de forma agressiva e de forma a destruir o outro e sua ideia sem se importar com nada, prejudicam a todosaté mesmo ao espectro político ou ideologia que se alinha com eles, pois a sociedade pode entender que todos são extremistas violentos, colando esta imagem na ideologia que, geralmente, tem seu valor.

Estado de Bem-Estar Social. O chamado "Estado de Bem-Estar Social", uma ideologia bem embasada e que merece ser discutida como opção para um povo, é atacada pela T3A com a tese comunista, o que, intelectualmente, é absurdo! A loucura não usa a lógica nem sente vergonha.

União. Todos que desejam uma sociedade melhor, seja em um sentido mais liberal ou conservador, de esquerda ou direita, deveriam se unir para tirar força destas pessoas – incluindo neste rol os "espalhafatosos e desonestos direitofóbicos maníaco-compulsivos" (EDDiMC).
Extremistas prejudicam a todos, sem excessões.

Brasil. Nosso País não merece que tal nível emocional e intelectual predomine em detrimento à ideia, à racionalidade, à boa intenção e à cultura da paz.

União. Unamo-nos todos – nós que desejamos um país melhor e mais pacífico – enquanto podemos! É somente o que enxergo no momento como saída deste pesadelo de irracionalidade e agressão.

Paz. Se minha ideologia ou espectro político necessita da destruição do outro para crescer, ela se alinha com as piores coisas que a humanidade já produziu.

Brasil e Brasileiros: Pacifiquemo-nos!



Edival
02/12/2016


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

IGNARO NA BALADA DO BOLSOMINION

Ignaro aqui, ali e acolá
Ele é massa, ele é mito!
Ele vive do conflito!
Ah! Eu quero ele todinho lá!

Ele também acha que bandido bom é morto!
(Mas quem os mata não é bandido solto...)
Todas as dores e torturas pro outro,
Mas pra sua família o Público conforto!

"Direitos humanos para humanos direitos"!
Pois ideias civilizatórias não são seus preceitos!
Estremeço, por Ignaro "HETERICAMENTE" me derreto
Pior a emenda que o soneto!

Não merece que te cutuco não cutuca!
Dependendo do merecimento te estupro não estupra!
Ansiados HÉTEROS abraços sinceros,
(Mal segurando a fragilidade de seu eros).

Imposto é roubo!
(Esbraveja assim e aparece na globo).
E se se eu ver um gay, ah eu mato!
E também tem pau pro esquerdista do ato!

Por falar em morte, ele diz matou foi pouco!
(Ah! Falando assim ele me deixa louco...)
Pois o Ignaro é mito, me representa!
Diz o que eu quero ouvir me arrebenta!

Repetindo as barbaridades que eu penso ele me deu confiança,
Me deixa maluco o jeito que ele faz aliança!

Ele não tá nem aí, não liga pra laicização,
Ele quer subir e subir, esbravejando até o nível do chão!
Vai... vai...
(Qualquer coincidência é mera semelhança...).

Noossa! Ele cuida das bundas alheias fazendo ronda
Lá vem Ignaro como uma sonda!
Ui ui...
Hi!

Mas de um jeito HÉTERO que só Ignaro (me) possui
Ai!



EdiVal
02/12/2016

domingo, 27 de novembro de 2016

Verdade Explícita

Talvez não te contaram que a verdade é dura. Que os deuses perdoem a humanidade.


EdiVal

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

FOI PARA ISTO QUE VOCÊS FERIRAM A DEMOCRACIA?

É para vocês mesmo que estou falando: vocês que foram para a rua e pediram o impeachment.

TODOS VOCÊS!

Não, não agiram pensando no país, no progresso, muito menos nas consequências de seus atos desatentos – muitos mal intencionados e cheios de ódio!
Poderiam sair pelas ruas lutando contra a corrupção e eu aplaudiria, mas não contra a Democracia.

Massacraram a Democracia por isso?
Vocês foram superficiais – verdadeiros bonecos-massa-de-manobra andando e c... gritando palavras insanas.
Tanto que o país precisava de estabilidade, do rito democrático sem rupturas...
Mesmo que não gostem de um governo, existem coisas que estão acima destas coisas mundanas.

                  Deveriam esperar AS ELEIÇÕES! 
     

Não foi para isso que lutamos pela Democracia?
Mas se deixaram levar pelo ódio e pela manipulação corporativista/midiática.

Mas por um momento vou esquecer o golpe e fazer um exercício de hipotetização: mesmo que o governo que colocaram no lugar do eleito fosse muito melhor e com menos escândalos de corrupção, mesmo assim não valeria a pena! Porque?

Porque da democracia exige respeito e reverência, senão castigos infindáveis são lançados.
E estão sendo! Ou negam a realidade posta diante de vocês?
O castigo veio forte e irá muito mais longe. Levaremos décadas para apagar esta mancha e parar de sofrer as consequências.

Olha o que vocês colocaram no lugar! Olhem!

Agora, uma horda de vampiros bebe o sangue dos brasileiros, nos desnutre, nos esvazia de finanças e esperanças, beneficiam a si mesmos e aos seus comparsas –  sem medo, sem pudor  enquanto a Democracia é pisoteada.

Eu posso esbravejar o quanto eu quiser, pois debati e antevi esta insanidade obscura em um texto anterior (2014) intitulado "A Política da TERRA ARRASADA no Brasil de Hoje e do Passado: Destruindo para Conquistar".

Eu olhei a história e o que já aconteceu no passado, e o futuro lá estava escrito. E qualquer um que quisesse  ver poderia abrir os livros e enxergar também – mas a trava do ódio e da ignorância os cegou.

Leiam-no e se vejam já no título.


E curtam sua vitória de Pirro!



Que as luzes da Democracia iluminem a todos nós!

Edival
25/11/2016


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

E o Brasileiro Escolheu o Caminho da Dor...

Os espiritualistas tem uma frase que diz: "quem não aprende pela via do amor, aprende pela via da dor".
E é esse o caminho que os brasileiros, infelizmente, escolheram.

Viemos à vida para aprender, crescer e sermos felizes; para construirmos, aceitar e ajudar as pessoas com todas suas diferenças.
Ninguém vem à vida para agredir, desejar e fazer o mal ou ser infeliz.

Mas os tempos estão esquisitos: o brasileiro cordial provou ser um mito!
Polarizamos, desejamos que o outro morra, linchamos (independente da culpa), roubamos, corrompemos e não aceitamos ideias divergentes.

Estamos irracionais, agindo feito retardados, matando nosso futuro.
E, pecado dos pecados! Agredimos a Democracia! o maior erro que podíamos cometer...

Ainda regamos este ato com ódio, e assim demos poder maior aos corruptos, aos interesseiros, à corporocracia, às nossas instituições falhas e a um mar de interesses vis.

Com isso, os 3 Poderes aumentam os próprios salários/privilégios e se blindam tentando escapar de qualquer possível Justiça, enquanto os direitos do povo evaporam, a miséria cresce, e os recursos para a educação, a ciência e a saúde minguam.

E agora, quantas décadas vamos levar para recuperar o bom senso, nos unir como um só povo, e assim construirmos um País que valha a pena, justo, acolhedor, que se desenvolva sustentavelmente e que privilegie uma sociedade pautada no conhecimento, na fraternidade, e que busque seu lugar no mundo?

Somos muito pequenos, e é exatamente a diferença que nos lembra que apenas interpretamos as coisas à nossa maneira (não necessariamente a melhor).

Que tenhamos sabedoria para parar e escolher um caminho mais sábio e produtivo, com menos dor e mais amor!

Somos todos irmãos!

EdiVal
24/11/2016

sábado, 19 de novembro de 2016

O Jargão "PRIMEIRO CRESCER PARA DEPOIS DIVIDIR O BOLO" da Ditadura e o LIVRE MERCADO

O livre mercado é algo positivo, necessário não só para construir a riqueza de uma nação, mas também como condição sine qua non para que as liberdades de um povo estejam sendo respeitadas.

O livre arranjo de trocas que ocorrem entre duas ou mais pessoas, na forma de um acordo voluntário entre elas, define o livre mercado, e é algo fantástico, uma parte das condições primordiais para que exista a liberdade do indivíduo.

Contudo, agora começam as restrições.
Primeiro, mesmo o livre mercado tem de ter regras, apesar desta afirmação parecer contraditória. O LM tem de vir para construir a riqueza sem que haja concentração na mãos de poucos, e deve seguir sem destruir a natureza. E como fazer com que isto aconteça?

Libertários esbravejarão, mas digo: não existe e nunca vai existir país com "livre mercado" sem várias regras e regulamentos, seja qual for o tipo de governo, ou a ausência dele, ou mesmo em um estado de democracia pura, Não vale a pena, neste texto, fazer um detalhamento sobre o tema, que sempre rende discussões eternas.

Então, quando dizem que o livre mercado é a condição que vai debelar a miséria, meu queixo cai.
É só olhar o mundo atual, é só olhar o passado!
O "livre mercado" per si não tem condições para livrar o mundo da miséria, pois não deixa de ser uma "lei do mais forte". Os milionários e as grandes corporações, por esta lei, sempre conduziram e conduzem as coisas a seu favor, como mostra a história e o status quo.

O livre mercado deve ser conduzido como um fluxo, que é uma maneira de pensá-lo. Assim, um fluxo, como a água de uma cidade, se bem conduzido abastece as casas e traz vida; se deixado sem direcionamento, destrói as casas dos fundos de vale, exatamente onde moram os miseráveis.

Esta é a falácia do livre mercado, extensamente utilizado pela ditadura militar do Brasil, resumido na frase "PRIMEIRO CRESCER PARA DEPOIS DIVIDIR O BOLO", como forma de justificar medidas pró-mercado/indústria, produtoras de miseráveis e que, como podemos ver ao olhar para nosso País, só intensificou a concentração das riquezas nas mão de poucos.

Escrevo este texto pois o momento atual é perigoso. O caos que está o Brasil pode dar energia para o retorno da ideia miserabilizante de que o é necessário crescer primeiro na forma de uma "ditadura do livre mercado", "sem que o governo atrapalhe", e assim a miséria deixará de existir. É muita ingenuidade, falta de senso histórico ou má fé propalar tal ideia.

Um país com um PIB gigante pode ser altamente injusto e excludente!

Não se deixem levar pelo canto da sereia dourada, pois milhões podem ser levados para o fundo do mar sem peixes, enquanto poucos estarão na superfície em seus iates luxuosos conduzindo o fluxo a seu favor.

Que o Livre Mercado seja um promotor de riquezas, justiças e liberdades – para nós e para os nossos descendentes.

EdiVal
19/11/2016

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Obrigado, Intervencionistas da Bandeira Comunista do Japão

Obrigado, intervencionistas que vêem comunismo até na cor do sangue.

Obrigado por mostrar a verdadeira face do ódio que a ignorância+intolerância produz.
Obrigado pela vergonha alheia!

Agradeço por ajudar a mostrar como é feio o mundo desejado por vocês, por mostrar que não existe nenhuma boa intenção, e sim apenas paranoia anticomunista em cima de uma realidade imaginada.

Obrigado por mostrar que invadem instituições, atrapalham que está trabalhando, depredam patrimônio público e não trabalham em plena quarta-feira útil!

Obrigado por fazer o que nós, que ansiamos por mais Democracia e Educação, devíamos esta fazendo: mostrar a cara retorcida que o ódio transtorna, e o que a falta de uma boa educação pode fazer com as pessoas.

Obrigado pela melhor auto-anti-propaganda fascista possível dos últimos tempos!

Obrigado por saírem dos covis para "fazer merda", chafurdando no próprio mal cheiro.

Obrigado por fazer do vermelho a cor da cara de quem os apoia!


Manifestante que pede intervenção militar confunde painel em homenagem ao Japão com 'bandeira comunista'.


EdiVal
18/11/2016

Governos Ditatoriais não tem Ideologia nem Espectro Político: São Apenas Violências

Existem muitos tipos, sistemas de governo:
  • Governos de esquerda, de direita.
  • Governos conservadores ou liberais. 
  • Com Estado grande e Estado pequeno.
  • Com menos ou mais proteção social.
Contudo,governos ditatoriais não são e nunca foram de direita ou de esquerda, conservadores ou liberais. Nem nacionais-socialistas nem repúblicas democráticas. São e sempre foram, apenas ditaduras!

Governos ditatoriais não servem como comparação – seja como exemplo negativo ou como propaganda positiva – para nenhum tipo de governo ou espectro político.

Entende-se ditadura como um governo que não leva em consideração as necessidades e vontades de seu povo, usando a força para governar e abolindo as liberdades individuais que não lhes convêm.
E ditadores são apenas usuários do abuso de poder em massa, monstros genocidas travestidos de autoridade.

Por este raciocínio, um governo ditatorial reconhecidamente de direita como a de Pinochet no Chile não pode ser usado como exemplo de que "a direita matou dezenas de milhares". Não! A ditadura de Pinochet que matou.


Similarmente, o mesmo não pode ser dito sobre Cuba ou a antiga União Soviética, com governos centrais autoritários. Assim, o comunismo nunca matou milhões – foram governos ditadores que o fizeram.

Prova desta afirmação são os vários povos que se a História mostra e que viviam em perfeita harmonia em um estado de Democracia Pura e riqueza distribuída. A diferença é que não havia um ente central (sempre, de alguma forma, ditador), e sim dividido entre todos igualmente – riquezas, poder e saberes.

Outro ponto relevante ao tema deste texto é que nos países de maior IDH da atualidade encontram-se características de socialismo e de liberalismo, de proteção social conjuntamente com livre mercado. E todos os espectros políticos afirmam ser o seu preponderantemente e tentam usá-los como propaganda.

O que se vê nos debates nas redes sociais é exatamente isto. Cada qual dizendo o que lhe convém: que o nazismo é de esquerda ou de direita, que o comunismo ou o capitalismo matou milhões, que os países nórdicos são socialistas ou adeptos do livre mercado capitalista.

E vociferam que o outro é idiota por não enxergar "estas realidades claras"!

Enfim, as ditaduras – atropelando seu povo e destruindo a liberdade – são danosas per si, e geralmente refletem a loucura e crueldade humana quando esta tem grande poder concentrado em mãos. Apenas isso.

Um povo que não pode ser o que almeja ser, que não tem as rédeas do destino em suas próprias mãos, existe apenas como potencialidade – vegetando à espera de poder, finalmente, respirar os ares da Democracia verdadeira e bater livre suas asas, alçando seus próprio vôos – e o melhor: na direção que desejar.


EdiVal
17/11/2016

A Superexposição (quase) Invisível dos Moradores de Rua.

More na rua e obterá uma contradição odiosa: a exposição máxima enquanto se torna invisível!
Intangível.

Não é mais cidadão, ninguém olha por você, ninguém te protege.
Nem te rege.

Quando for notado:
um chagado!

Verá olhares reprovadores enojados, quiçá de ira!
De pira.

De quem, internamente, grita: desapareçam vagabundos!
Nauseabundos!

Trazendo o medo eterno de ser agredido, queimado, deletado.
Desalmado.

Desamado.



EdiVal
17/11/2016

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Pai Mata o Filho por Ocupação. De quem É a Culpa por Tamanha Tragédia?

Uma tragédia anunciada.
A prova cabal de uma sociedade doente.
Um dos maiores horrores que o ser humano pode produzir: um pai matar um filho por motivo fútil (discordâncias político/ideológicas).
Ódio puro. Fanatismo. Doença.
UOL.
Em uma visão mais profunda, a grande verdade é que o grande culpado reside na loucura do pai – na sua anormalidade, no seu desequilíbrio e no seu preconceito.
Fruto de uma visão deturbada do mundo e de uma emocionalidade torta.

Pobre pai, neste momento sua alma deve se contorcer de culpa e arrependimento.
É uma pena...

Mas alguns outros grupos de pessoas não podem ser isentos de uma parcela da culpa que lhes cabem neste manicômio. Fácil fácil eu acho meia dúzia deles:
  1. São culpados os que, sendo da família e círculos mais íntimos, apoiavam e alimentavam as ideias tortas do pai, certamente expressas no lar e nas reuniões familiares/sociais.
  2. São culpados os que, denominando-se amigos do progenitor, nunca discordaram de seus discursos de violência na mesa do bar ou no churrascão; mais culpados ainda os que concordavam com ele e estimulavam tais ideias.
  3. São culpados os fanáticos corajosos das redes sociais que sem medo postam sistematicamente conclamações de ódio e estímulos a ações violentas, dizendo muitas vezes que estes "esquerdinhas", "esquerdopatas", "esquerdosos", "petralhas" tem mesmo é que morrer.
  4. É culpada a imprensa que, às vezes, até aplaude "pretinhos amarrados em postes";
  5. São culpados os "direitistas" que entram na onda e enchem a boca como o discurso bélico.
  6. São culpados os que, sendo de esquerda, também surfam na onda deste clima de polarização violenta.
Nossas palavras, mensagens, mesmo em um ambiente aparentemente inofensivo como as redes sociais, podem encontrar ressonância, multiplicando efeitos nefastos, alimentando os sentimentos de ódio das pessoas, fazendo acontecer casos como este.

Tem muita culpa para muita gente. E, em alguns casos, seres que habitam as mais baixas escalas humanas produzem horrores como este do print abaixo:


Oxalá não produzamos nenhum tipo de colocação – escrita, falada ou postada – que reverbere e estimule qualquer tipo de violência.

Ao contrário, que nossa interação com o mundo promova somente a paz.
Chega de ódio!


EdiVal
16/11/2016

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Quando os EUA Revelam seu Terceiro-Mundismo

Estados Unidos da América: o país mais poderoso do mundo, o mais rico, o mais influente. Desenvolvidos, bélicos e orgulhosos!

Mas alguns fatos fazem pensar. Vistos isolados, poderia-se perfeitamente confundi-lo com um país do terceiro mundo.
Vejam alguns;
  • Presidentes manipulados, como se viu com Reagan;
  • Corporativismo: verdadeiros donos do País (aqui);
  • Escândalos sexuais (Clinton);
  • Manifestações de preconceitos profundos, levando a imagens degradantes e conflitos em "praça de guerra" (aqui e aqui);
  • Barbárie digna de guerra civil: gangues e revoltas de minorias por injustiças ou descasos; exemplo: os negros são massacrados e se revoltam. (aqui e aqui).
  • Fanatismo e fundamentalismo religioso, digno de mentes primitivas (aqui e aqui)
  • Alto índice de sem-teto e miseráveis, incluindo crianças (aquiaqui e aqui);
  • Eleição de um presidente boçal, assumidamente machista, misógino, preconceituoso, homofóbico e xenófobo (aqui, aqui e aqui);
  • À exemplo do Brasil, viu-se uma grande polarização e agressividade política nas últimas eleições, fazendo o povo americano e o mundo temerem pelo futuro (aqui e aqui).

A Internet ajudou muito a descortinar esta realidade, que sempre existiu, A imprensa livre também.
Contudo, nada disso é bom para o mundo.
Esperemos que os EUA, bem como todos os países e povos do mundo, cresçam como cidadãos da terra que são, irmanados na construção de um mundo melhor.

Paz.

O primeiro passo sempre passa pela autocrítica sincera de seu povo.


EdiVal
10/11/2016

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Porque a eleição de Trump pode ser boa para o Brasil e para o Mundo (ou a arte de sempre enxergar algo bom)

09 de Novembro de 2016.
Foi. Aconteceu. Surpreendeu.

Donald John Trump foi eleito Presidente dos Estados Unidos da América!

Há quem diga que o 09/11 é o equivalente político do 11/09.
Há quem diga também que esta eleição era uma escolha entre os "menos pior".

Como coloquei em outro texto, Trump:
cresceu nas pesquisas – com chances reais de vitória  defendendo temas polêmicos, como a vigilância de mesquitas, a tortura de suspeitos, a construção de um muro separando os EUA do México, a deportação em massa de imigrantes, a desconsideração dos problemas climáticos, a diminuição dos direitos dos trabalhadores e apequenamento de toda assistência social.Além disso, em discursos e gravações, revelou-se extremamente machista, misógino, preconceituoso, homofóbico e xenófobo.
Os adeptos da Bolsonarofilia brasileira estão exultantes, sentindo o bom momento para tal visão de mundo. E, é claro, de todos os viso-equivalentes pelo mundo.

Diante de tais perspectivas, procuremos um lado bom (se é que há algum).
Para os brasileiros não é difícil, já que pouca coisa muda de um candidato para outro. Os mais afetados serão o próprio povo americano, seus vizinhos um pouco mais que nós, e o estado geral do mundo, dada a influência que este país tem.
O futuro se altera, não há como negar.
"Sorte" que os últimos governos do Brasil procuraram abrir outros mercados para nosso país, fugindo um pouco da dependência estadunidense.

Então, façamos dos EUA nosso laboratório. Um pré-teste para "Bolsonaros" no poder.

Será que ele vai cumprir suas promessas mais controversas, ou vai amenizar o discurso e deixar de fazer as coisas que prometeu para se eleger?
Um super-rico no poder trará vieses ultra capitalistas e corporativistas, abandonando ainda mais os mais pobres?
Ele vai mesmo tentar obrigar o México a construir um muro em suas fronteiras?
Vai perseguir imigrantes?
Vai elevar o protecionismo americano?
Vai destruir conquistas sociais, como o "Obamacare"?
Vai continuar com suas tiradas misóginas, machistas, preconceituosas e o estilo troglodita, mesmo como representante-mor do maior país do mundo?

O que resultará deste tipo de pensamento reinando no cargo mais poderoso do planeta?

Quiça isto satisfaça todo os adeptos de tal visão de mundo, como o maior laboratório de experimentação de uma classe de pessoas com uma determinada visão de mundo já levado a curso, e que, ao final, o mundo esteja mais humano!

Às vezes, as ideias - por mais esdrúxulas que sejam - tem de ser colocadas na esfera da realidade para serem descartadas.

Sem, absolutamente, torcer para que este fato resulte em uma catástrofe, vou assistir a tudo atentamente.
Quem vai comigo?


EdiVal
09/11/2016

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O MOVIMENTO SECUNDARISTA E A RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA NO FUTURO DO BRASIL

Em um contexto histórico, desde a década de 40 o denominado movimento secundarista passou a atuar diretamente na busca por uma melhor educação para todos os brasileiros.
Na luta contra o golpe militar, foi duramente combatido e jogado na ilegalidade.

Teve seu papel, também, na redemocratização do País.

Atualmente, por força de um momento estranho de crise educacional, o movimento ressurge com força. Desde 2015, já foram vistos diversos atos motivados por variados acontecimentos, tais como:

Ato 1. Nos meses finais de 2015, estes movimentos, na forma de ocupação de escolas, principalmente em São Paulo, voltaram às manchetes do noticiário político brasileiro devido a um projeto de reorganização escolar do governador Geraldo Alckmin, levado à frente sem consulta à sociedade e muito menos aos estudantes. Este movimento levou à ocupação de centenas de escolas em todo o estado e ao recuo do Governo.
Ato 2. Novamente em São Paulo (2016), um vergonhoso escândalo de desvios nas compras de alimentos (merenda) destinado aos estudantes leva os alunos a ocupar novamente as escolas, culminando na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o escândalo.
Ato 3. Na mais forte e articulada mobilização e em ação no momento (out/2016), como protesto à "PEC 241" (que propõe congelar os gastos públicos por 20 anos), à reforma do Ensino Médio e ao projeto “Escola sem Partido”, o movimento já alcança aproximadamente 20 estados em todo o país e quase mil escolas ocupadas.

Independentemente de quaisquer argumentos de contrariedade, clamando por motivação ideológica, manipulação dos alunos por grupos de esquerda, de molecagem pura e simples ou de um antidemocrático atropelo dos direitos de outrem, muita coisa vai ficar deste movimento.

Movimento este inimaginável antes de acontecer, diga-se de passagem.

Sim, muitas lições a sociedade e a juventude está tirando e ainda vai tirar desta onda secundarista, tais como:
-Um antigo instrumento de pressão e uma nova forma de fazer política;
-Uma nova relação de toda a comunidade com a escola pública;
-Percepção de que aluno pode, sim, ter voz e mudar seu futuro educacional e dos que vierem;
-Que a união, mesmo de jovens considerados imaturos, tem poder e pode se fazer ouvir, levando ao crescimento de toda a sociedade;
-Que esta união pode ser feita de maneira bela, positiva, como se viu com alunos pintando as escolas ocupadas, consertando, limpando, promovendo atividades culturais e outras ações de mesmo teor;
-Que os jovens tem garra e coragem, suportando pressão e agressão por parte dos políticos, dos movimentos conservadores, das forças de repressão do governo.

Em: http://educacaointegral.org.br/wp-content/uploads/2015/11/pintando.jpg

Quantas lições mais?

Certamente uma infinidade delas! E, além disso, um sentimento e uma percepção subjetivas de que se pode ter esperança em um futuro melhor para o País,  cada vez mais democrático e pleno de ideias novas, graças ao que vem demonstrando esta juventude.


EdiVal
02/11/2016

sábado, 22 de outubro de 2016

A "TRUMPERIZAÇÃO" DA SOCIEDADE MUNDIAL E A "BOLSONAROFILIA" TUPINIQUIM

Donald Trump é o atual candidato dos Republicanos à presidência dos Estados Unidos da América.
Como é de se esperar, defende e surfa na onda das ideias conservadoras  mas vai além e exagera em muitos pontos, até mesmo para o meio conservador.

Ele cresceu nas pesquisas – com chances reais de vitória  defendendo temas polêmicos, como a vigilância de mesquitas, a tortura de suspeitos, a construção de um muro separando os EUA do México, a deportação em massa de imigrantes, a desconsideração dos problemas climáticos, a diminuição dos direitos dos trabalhadores e apequenamento de toda assistência social.
Além disso, em discursos e gravações, revelou-se extremamente machista, misógino, preconceituoso, homofóbico e xenófobo.

Já no Brasil, existe um político que é sempre colocado como o “Trump brasileiro” até mesmo por jornais e sites internacionais: Jair Messias Bolsonaro. Em linhas gerais suas ideias e discursos estão em tudo bem representadas pela descrição de Trump feita acima, portanto não irei me delongar em reapresentações de tal teor.

Imagem: https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro

Sabemos que machistas, preconceituosos, xenófobos, ultra-capitalistas, fascistas, ditadores e truculentos existem e sempre existiram em todas as sociedades humanas, e considero que eles tem o direito de ser como desejam e de pensar como pensam, desde que não cometam atos contrários à lei ou  me valendo de uma visão mais humana  atropelem os direitos dos outras pessoas, do presente ou do futuro.

Assim, com a ascensão de figuras públicas e de sucesso com Trump compartilhando as mesmas ideias e filtros internos que, às vezes, guardam escondidos, muitas pessoas se sentem representadas em seus sentimentos e pensamentos, o que é humanamente compreensível. Todos temos um lobo interno desejando intensamente se expressar.

Outro ponto que se observa é que este "efeito Trump/Bolsonaro" é uma tendência de nível mundial e não pode ser desconsiderada.

O que não se pode negar é que tudo isso vai em uma direção contrária aos Direitos Humanos, ao Universalismo, à uma sociedade menos desigual, à Tolerância e à Paz; também não se pode negar que existe neste contexto uma aversão à derrubada de fronteiras, às diversidades sexuais, aos direitos das mulheres e das minorias, à ideia de riqueza para todos e ao enfoque ecológico; e também que existe, nestes grupos, uma filia à cultura do aprisionamento e dos linchamentos/torturas, ao belicismo, ao capitalismo do mais forte, e à diferenciação da sociedade entre castas, raças e gêneros.

Pessoalmente, acredito na paz entre os homens, na tolerância das diversidades, na riqueza para todos, na terra como um possível jardim onde poderiam conviver harmonicamente humanos, animais e plantas. Por isso, não posso deixar de tomar partido em prol de um mundo que agregue estes valores, e repudie as ideias separatistas e anti-civilizatórias advindas das "trumperizações" ou "bolsonarofilias".

Este é o meu posicionamento  mas sem ódios ou discursos bélicos (afinal, o contrário seria incoerência).

Termino este texto apresentando ao leitor a questão central do mesmo: que tipo de mundo você quer que seus filhos, netos e bisnetos herdem para que sejam felizes, independentemente de qual classe social e gênero a que pertençam, região do mundo em que nasçam, crenças que cultivem ou opções sexuais que adotem?

No presente, seu discurso, suas ideias e seu voto é uma energia que ajuda a moldar o futuro da humanidade.

Não esqueça!


EdiVal
22/10/2016

terça-feira, 22 de março de 2016

A República das Bananas de MORO e o Justiçamento NOVO


Como se sabe, JUSTIÇAMENTO não tem nada a ver com Justiça, mas com o espírito de vingança que traz a barbárie, tendo como base grande clamor popular ou ideológico. É baseado no ódio em estado bruto e nada com o senso de Justiça. Muitas vezes, esta barbárie das pessoas comuns é manipulada por grupos para que possam atingir seus objetivos.

Já uma REPÚBLICA DAS BANANAS – deixando de lado seu sentido original e explorando o senso popular – seria um país onde, entre muitos desrespeitos, leis foram feitas para serem burladas, a coisa pública é tratada como pertencente à quem nele está investido, e o cargo traz, como regra, o mal uso do poder (leia-se: "em causa própria").

Um certo país, um dia, criou as fêmeas-fruta. Uma república-fruta tem em sua condução pessoas pequenas e egoístas, e a perpetuação do poder é feita tal qual uma máfia: passada de pai para filho.
É a nação dos GOLPES sequenciais, onde todo necessário aprendizado que vem apenas da continuidade democrática e da legalidade a maior é quebrada segundo os interesses de uma elite econômica e política e com o apoio da mídia (a eles pertencentes, muitas vezes). Como resultado, temos um povo que permanece eternamente em um estado de infância cívica.
A ditadura militar atrasou este aprendizado em 30 anos!

É o País do carteiraço, do carimbaço e do cafezinho! Do "você sabe com quem está falando?".

Neste nação embananada, o JUSTIÇAMENTO é epidêmico e, quiça, louvado!
É o paraíso na terra de toda sorte de JUSTICEIROS.

Asim, estes homens e mulheres, carregados da certeza absoluta que pertence aos fanáticos, são os que fazem toda classe de justiçamentos. Eis as mais conhecidas na sociedade semi-civilizada a que, infelizmente, pertencemos:
  • Os militares na ditadura que destruíam o livre pensar com torturas e mortes inomináveis, até mesmo de criancinhas, devoradores de almas que foram;
  • Os guerrilheiros de extrema-esquerda contrários ao regime militar que eliminavam os "nocivos à causa";
  • A extrema direita fascista que, desde sempre, persegue e mata os diferentes, as minorias;
  • As pessoas comuns que lincham bandidinhos, enquanto puxam o saco de bandidos-corruptos-poderosos.

Na religião se vê muitos que, sendo "homens e mulheres da igreja" (aquela "única certa" dentre as milhares do mundo), se consideram além do bem e do mal, verdadeiros furões do céu – mas que no seu mundo íntimo assaltam, maltratam e machucam, hipócritas que são. Seus pastores são os guias cegos que os deliciam ofertando o convencimento hipnótico de que são o escolhido "povo de Deus", desde que louvem, cantem e paguem o dízimo.
O resto? O que fazem com os outros? Não importa! O céu já está comprado mesmo...

Assim é para muitos em relação ao Deus-Pátria; grandes grupos e sua casta vêem este como o "seu País" – eles que são "homens e mulheres de bem" e querem, seja por que meio for, tê-lo "de volta". Querem segurar sempre as rédeas em suas mãos e assim poder ditar os rumos, e usam-nas para perseguir e torturar quem porventura possa – segundo seus critérios egoístas – ameaçar a manutenção do estabelichment em que se consideram intocáveis.

Nesta nação, a MÍDIA manipula, à maioria dos empresários só o lucro interessa (à custa da muita exploração dos trabalhadores), os políticos querem enriquecer com as facilidades do cargo,e os  juízes legislam em causa própria e julgam conforme seus vícios.

Na atualidade, está em evidência no cenário político nacional exatamente isso: juízes em peripécias midiáticas.
A manipulação do direito com fins políticos com certeza é um fato que tem a idade do Brasil; contudo, juízes que protagonizam agitações políticas é algo nunca antes visto neste quartel de bananas, pelo menos na escala mostrada estes dias. Com este modus operandis, agem contra a JUSTIÇA, assim como os maus políticos sempre fizeram no bananal.

É o que pode ser chamado de JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA na NOVA REPÚBLICA DOS JUÍZES.

Nela, reina o partidarismo escancarado, a troca de favores, os juízes e promotores popstars em que abusos e arbitrariedades fazem parte do show. Vale agora a dissimulação hipócrita como foi feito no caso das gravações. Claro, aplausos vem, pois o justiçamento reina na plantação.

Moro e Cia inauguram o novo: um espetaculoso modo de Justiçar, e que pode ser chamado de "Justiçamento em Rede Nacional". Ali eles julgam, punem e eliminam, de acordo com critérios visivelmente partidários e, assim, recebem os aplausos dos que "marcham pela família com Deus pela liberdade".

Na divulgação ilegal de gravações, o país foi transformado  em um BBBB  "Big - Big Brother Brasil". O prêmio, inexoravelmente, será um País mais feio; é a adoção indisfarçada e inconsequente da política da terra arrasada, tão cíclica e atuante no Brasil atual.

"Vamos JUSTIÇAR, pois a minha legislação permite", e assim a JUSTIÇA foi feita mero e incômodo detalhe... Só nos resta esperar a chegada de nossa vez de sermos "justiçados".

Quem poderá nos salvar de tanto poder e desejo de caos? Quem poderá trazer JUSTIÇA ao Brasil no lugar de justiçamento?

Não existe nada mais sórdido e destrutivo do que a corrupção sub-reptícia dos "homens de bem".

EdiVal
15/06/2016

sábado, 9 de janeiro de 2016

Brasil Estranho Brasil

Um dia, Tim Maia disse que o Brasil é o "único País em que puta goza, cafetão sente ciúmes, traficante é viciado e pobre é de direita".

Temos de dar o braço a torcer perante a realidade que nos é mostrada e considerar que aqui, nas terras de Santa Cruz, valem, além das que Tim citou, inúmeras outras estranhezas, contradições e paradoxos – muitas repousando no passado e, outras, atualíssimas!

Algumas podem ser legais; outras, nem tanto...(algumas são, na verdade, terrificantes!).

Este é o país onde o governo militar, perseguidor e torturador de "comunistas", e a quem  acusavam de comer criancinhas, foi na verdade quem o fez, ao submeter alguns pequenos à torturas hediondas, sugando-lhes a inocência e a alma.
Repito para olhos que não querem ver: a ditadura torturou criancinhas!

Onde os acusados pelos ditadores de nutrir o desejo de implantar o Comunismo, ascendem ao poder anos após e seguem todos os ritos democráticos, aprofundando a Democracia e a liberdade; para completar, em 2016 quem ainda os acusa aplicam um golpe na Democracia derrubando um governo legitimamente eleito.

Onde professores – uma dos sustentáculos de qualquer nação – são tratados como bandidos (PR, 2015), ou se veem na condição de reféns de estudantes sem limites e seus pais indelimitadores; onde jovens estudantes que lutam por mais educação são reprimidos com violência pela polícia (SP, 2015).

Onde crianças perdidas, vítimas da falta de estrutura e amor, amargando o preconceito e a indiferença, são depositárias de ódio encarcerador e extermínio.

Onde a eliminação da pobreza e da fome gera expressões de puro ódio e preconceito;

Onde a justiça é unilateral e arma vil de políticos inescrupulosos;

Onde a política da terra arrasada chega na forma de ondas destruidoras e periódicas;

Onde "quem tem ética parece anormal" (Mário Covas), e onde "sucesso parece ser ofensa pessoal" (Tom Jobim);

País que foi "a melhor colônia de Portugal, depois que deixou de ser colônia" (Alexandre Herculano);

Onde a população mostra "altivez nas baixezas, amor-próprio nas bagatelas e obstinação em puerilidades" (José Bonifácio de Andrada e Silva);

País que é "a prova de que geografia não é destino" (Millôr Fernandes);

País-continente, eternamente pertencente ao futuro – tempo este que nunca é presente.

Brasil estranho Brasil: misto de paraíso e inferno, em que se vive a todo tempo um amor estranho amor.

Ame-o, mude-o! 




EdiVal
09/01/2016



sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Como Me Convenci da Necessidade da Liberalização das Drogas

A um ano atrás a ideia de liberar / legalizar as drogas me soava absurda, apesar de minhas tendências liberais. Afinal, as drogas destroem vidas e famílias e nunca deveriam ter sido inventadas, não é mesmo?

Hoje (2015/16) vejo este procedimento como algo urgentemente necessário!

Em tempo: não, não sou a favor do uso destas substâncias; não, não sou hippie; não, não sou um extremista.

Na verdade, nunca provei ou fumei ou cheirei, e bebo algo entre o nada e o socialmente.

Mais ainda: pessoalmente não ganharia dinheiro com estas áreas – se isto fosse permitido; e ainda mais: nem mesmo trabalharia com açougues e lanchonetes/lancherias comuns pelo simples motivo de não querer este tipo de alimentação para mim e os meus.
Questão de coerência entre a teoria e a prática (teática)...

Então porquê alguém como eu – tendo esta visão e vida – teria se voltado a favor da liberação dos entorpecentes?

Foi por meio da confrontação de ideias, do estudo e da reflexão. Contribuiu muito para a necessidade desta busca o momento brasileiro em relação ao aumento da violência.

Vou citar alguns pontos do meu auto-convencimento:
  1. Liberdade. Sou a favor da liberdade pessoal e coletiva (com os limites que a filosofia trata). Acredito que, como os indivíduos, as sociedades não crescem se não experienciarem, cometerem sozinhas seus erros e forjarem elas mesmas suas mudanças. Sociedades e pessoas amadurecem quando caminham por suas próprias pernas;
  2. Fracasso da Repressão. A proibição das drogas e a penalização dos viciados (na maioria pobres), base da política atual contra as drogas, só aumentou o problema nas sociedades do mundo todo, e nos coloca ao lado da calamidade. Assim, existe a necessidade de mudar radicalmente o que se faz e como é feito;
  3. Questões Psicológicas. Os estudos psicológicos e a observação das sociedades e indivíduos mostram que a repressão traz a rebeldia e o desejo de quebrar as regras impostas, se estas vem de cima para baixo; além disso, é da natureza humana (principalmente dos adolescentes) o amor ao proibido;
  4. Pragmatismo. A guerra contra o que chamamos de "substâncias ilícitas" não só mostrou-se inócua como construiu o mundo das drogas como conhecemos: um verdadeiro império. Veja o exemplo da catastrófica "Lei Seca" dos Estados Unidos , criando monstros como os gangsteres e seu Al Capone. Assim, existem gangsteres/máfias para cada droga reprimida.
  5. Questões Econômicas. Tratar os viciados onera o sistema de saúde.  Fazer a legalização obviamente passa por cobrança de impostos (que deve ser alto, mas não o suficiente para (re)viabilizar economicamente o tráfico). Esta arrecadação deve, por coerência, ser repassada para o tratamento destes que se aventuram pelos caminhos tortuosos do vício. E mais: atualmente, a maior parte dos recursos destinados à luta contra as drogas vai para a ineficiente repressão. Com as drogas legalizadas, esta imensa quantia de recursos poderiam ser destinadas à prevenção e ao tratamento!
História da Lei Seca nos Estados Unidos.

Por estes pontos eu me convenci desta necessidade controversa. Obviamente, não imagino um mundo onde existam supermercados com "seção das drogas", e por isso regras rígidas deverão sempre existir em uma questão desta magnitude.

O que não se tem dúvidas é de que estamos perdendo esta guerra, e o mundo que pode ser criado não consigo nem quero imaginar.


EdiVal
08/01/2016