sexta-feira, 29 de maio de 2015

Entre a Civilização e a Barbárie, a Liberdade e a Opressão, a Paz e o Conflito

Poder viver em um mundo civilizado, com relativa Liberdade e Paz  é algo que tem um valor essencial para você?

Entre um mundo pacífico e fraterno, e outro constituído por regimes autoritários (fascistas ou nazistas, de direita ou esquerda, ou seja lá de qual ideologia for), qual escolheria?

Se você se ama e ama os seus, e preza sua liberdade deve ter escolhido a primeira opção.
É para você que deseja este mundo – homem e mulher comuns, trabalhadores, empreendedores, empresários e estudantes – que dirijo estas linhas.

O processo civilizatório atual foi construído – mesmo que "malemá" e "porcamente" – a duras penas pela humanidade enquanto atravessava sua história com seus passos trôpegos claudicantes.

Ele consiste, entre muitas coisas, no controle da animalidade: ser higiênico, ter pudor, repudiar a violência. As pessoas ditas civilizadas usam talheres para não pegar o alimento com as mãos, assoam o nariz com um lenço, fazem suas necessidades fisiológicas e sexo em recinto apropriado e longe das vistas de outros (com algumas exceções fantasiosas, claro). Também não agridem e matam uns aos outros, não dilaceram e sangram outrem a não ser em casos de legítima defesa. Ser civilizado implica, inclusive, em repudiar tais atos e lutar pela Justiça e harmonia da sociedade.

Significa, ainda, apreciar a Liberdade e lutar contra a opressão e o conflito. Guerra é terra vermelha, vísceras ao chão, dor, agressão e gritos de pessoas comuns e iguais; ela perpetua o ódio e o desejo de vingança, escraviza o povo e destrói os princípios da Civilização.

Além disso, a fome e outros flagelos sociais colocam pressão sobre qualquer sociedade, e deve envergonhar quem tem olhos, ouvidos e coração.
Portanto, civilização não é buscar a manutenção do status quo de uma sociedade injusta baseada em castas, em fanatismos ideológicos e religiosos, permeada de ignorância e indiferença.
Em um processo civilizatório verdadeiro – que liberta e traz riqueza, além de liberdade, harmonia e paz às pessoas – é que se constrói um mundo que vale a pena.

Por estas bandas, por acaso alguém que tenha valor humano aprecia um Brasil feito de coronéis, de corrupção generalizada (dos políticos e da sociedade), de opressão, e que uma grande parte de seu povo se constitua de uma horda de miseráveis?

Acredito que para a maioria absoluta, assim como para mim, a resposta é um sonoro NÃO!

Aos poucos, vimos o Brasil melhorar: retornamos à Democracia, e nos últimos anos, caminhamos para um sociedade mais justa ao sairmos do mapa da fome; não se ouvem mais os lamentos derradeiros dos flagelados da seca, e a miséria esta ficando no passado vergonhoso (alguém se lembra de Betinho?).

Contudo, os últimos tempos mostram perigosos retrocessos em nosso País.
Estamos presenciando o crescer de manifestações contrárias à Democracia, à liberdade e à paz entre brasileiros. As ruas – reais e virtuais – se enchem de intolerância e ditadura.
O Sul elitista odeia o Norte/Nordeste; a Direita odeia a Esquerda (e vice-versa), e os mais abastados odeiam a invasão dos "seus" espaços pelos ex-miseráveis.

Odeia-se quem diverge, quem pensa diferente, quem pensa...

Apoiam-se os linchamentos, o encarceramento total, a desfavelização e branqueamento por meio de um verdadeiro genocídio.

Vê-se, também, um perigoso ascender de retrocessos, como a perda de direitos adquiridos e da concentração de riqueza nas mãos dos 1% mais ricos.

Acredito que a maioria dos brasileiros deseja a Paz, a Liberdade e a continuidade e intensificação da harmonização civilizatória; falo a vocês: não se deixem cair no canto hipnótico-fascista do ódio contido nas frases curtas e grossas, entoadas com a clara intenção de fazer crescer a intolerância e os linchamentos (morais e físicos).

Só a Paz liberta, só a Justiça traz a Paz, e só a manutenção do processo civilizatório continuará propiciando as bases para o crescer da humanidade – em consciência, luz e possibilidades de um futuro grandioso.

"Tolerância-tolerância-tolerância": este é o mantra anti-momento atual e remédio para a degradação da civilização nesta TERRA BRASILIS.

Então... entre a Civilização e a barbárie, a Liberdade e a opressão, a Paz e o conflito, o que escolheremos?

Os primeiros... ou o fim?

EdiVal
29/05/2015

------------------------------------------
Adicional Civilizatório:







    







quinta-feira, 28 de maio de 2015

Os Palacianos e os Palhaços

Palacianos é o termo do qual podem ser denominados os governantes, políticos, legisladores e servidores públicos que, no alto do exercício de sua função, agem em benefício próprio, de seus comparsas, de sua casta (parentes, muitas vezes) – enquanto a pobreza e as dificuldades aumentam para todo o resto da população.

Fazendo valer o adjetivo acima, buscam ardorosamente que os prédios públicos onde governam (como dito: em causa própria), seja mais um palácio (e até mesmo spa), luxuoso e suntuoso, do que um austero prédio público – enquanto milhões não tem onde morar.

Vejam o "ParlaShopping" sendo "cunhado", vejam os palacetes dos magistrados. Atentem para a corporocracia dos financiamentos públicos das campanhas, como auto-benesses que vão sendo perpetuadas por decisões arbitrárias, como uma cunha certeira e bem fincada no coração da Democracia.

Vejam além: olhem os muitos casos de corrupção sendo engavetados, para que deste modo a justiça seja unilateral.
Sinta o golpe branco sendo orquestrado por quem não deseja que o País mude, para que a riqueza seja, cada vez mais, concentrada – e que assim se perpetuem os privilégios.

Tiremos as vendas e as travas dos olhos, mentes, mãos e pernas, e olhemos para o que estão fazendo neste momento, e que deste olhar e reflexão nasçam ações!

Pois é... os palacianos são estes que estão sempre presentes nos noticiários políticos e que agem sem contraposição daqueles que eles atropelam: o povo brasileiro.

E os palhaços?

 Os palhaços (obviamente) somos nós!


"Hoje tem marmelada?
Tem, sim sinhô!"

Porém...:


EdiVal
28/05/2015

domingo, 24 de maio de 2015

"Excelentíssimos" Magistrados, "Nobres" Políticos: Nós não Aceitamos!

Senhores, daqui de baixo (de onde moram as gentes diferenciadas) gritamos ao altiplano palaciano em que se encontram:

Não aceitamos o crescer infinito das autobenesses com o dinheiro público – patrimônio de TODO povo brasileiro!

Nova lei Loman pode triplicar rendimento de juízes.
Nós, o povo, assistimos o rodar deste rolo compressor que é o ato de legislar em causa própria, dos auxílios e ajudas de custo pródigos em criatividade, das prerrogativas que nascem como que saídas de gentil cornucópia da autobenesse e comercializadas em "ParlaShoppings" para os que, deslumbrados com o poder e o dinheiro, se colocam acima de todo bem e de todo mal!

Não aceitamos que recebam, ao fim do todo mês, benefícios que somados estão a, cada vez mais, dezenas (quiçá centenas) de vezes acima daquele que deveria ser o salário mínimo provedor de uma vida mínima ao mais pobre dos brasileiros.
A lei Loman legisla como, porquê e por quem? Uma casta superior? Na ponta inferior, este vampirismo faz minguar a fé e a confiança de toda a gente nas instituições e na política brasileiras.

Não aceitamos este crescer "brasifágico" de sua fatia do bolo em detrimento do mirrado quinhão que é dada a cada trabalhador desta Nação.

Todo o Brasil sabe que este enriquecimento está além de tudo o que é justo e moral, pois ultrapassa em muito o que seria razoável, e se faz com o dinheiro que deveria ser revertido em benefício de milhões. Ele não lhes pertence e nunca lhes pertencerá – amealhado que é de cada cidadão deste belo País.

Esta realidade é uma arbitrariedade, e este caráter negativo independe de quaisquer leis e normas que sejam criadas, pois vai contra toda Justiça natural.
Em um futuro não tão distante, tudo que não lhes pertence será cobrado porque nunca serão direitos, pois foi construído compulsoriamente em atropelo aos que, aparentemente, não tem voz.
Não são justos, pois são sugados do povo mirrado – daqueles cujo trabalho é igualmente importante para a Nação.
Não é seu – e nunca será – este latifúndio que cresce tal qual metátese e fagocitose.

Não acreditem que nunca nos levantaremos, que ao povo não sobra nenhuma forma de ser existente, que nossa boca está tão distante a ponto de nossa voz nunca ser ouvida, e que nossa ação será sempre pífia, pois as forças, as ondas e as revoltas se somam quando resolvem se unir em um só objetivo pacífico.

Não aceitamos o crescer desta nova aristocracia que se forma em cima de nossa aparente revolta impotente.

Pedimos aos nossos Excelentíssimos e Nobres representantes que ainda carregam dentro de si a nobreza de caráter e a justiça inabalável: não deixem tais fatos atropelarem todos nesta Nação! Saiam de suas salas e ergam sua voz em favor de tudo que é justo!

Cresçam e apareçam, nos orgulhem, nos sirvam.



EdiVal
25/05/2015


domingo, 10 de maio de 2015

Fome Zero: O Teste Final da Economia em Crise.

O Fome Zero se consolidou como o mais bem sucedido projeto de mitigação da fome do mundo, e é amplamente reconhecido e copiado.

Ultimamente, até mesmo países altamente desenvolvidos – como Estados Unidos e Canadá – vem estudando a possibilidade de adotá-lo, visto seu sucesso e baixo custo.

O programa permitiu, em um relatório da ONU divulgado em 16 de setembro de 2014, que o Brasil fosse colocado fora do mapa da fome mundial – um dia histórico para nosso país.


No "Blog do Planalto", lê-se:
"O Brasil reduziu em 82% a população considerada em situação de subalimentação entre 2002 e 2013. Os dados estão no Mapa da Fome, apresentado hoje pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O País foi citado como caso de sucesso no esforço mundial pela redução da fome. Segundo a entidade, somente 1,7% da população brasileira (3,4 milhões de pessoas) permanece em situação de insegurança alimentar. O índice abaixo dos 5% aponta o fim da fome estrutural no País".
Resultados fantásticos dos quais devemos nos orgulhar, como brasileiros e humanistas.

Contudo, estes números foram alcançados em anos de razoável crescimento econômico e ambiente favorável. 
Daí, a grande questão que surge é: como estes índices irão se comportar diante de uma economia em crise como o que o País enfrenta neste momento? A fome irá aumentar? Voltaremos a figurar no mapa da fome? Ou os programas sociais do Fome Zero serão um seguro anti-fome também em tempos de vacas magras?

Se for mantida esta conquista, então teremos criado algo que tem, ainda mais, o potencial de revolucionar o mundo, por mais que seus opositores o critiquem.

Vamos ficar atentos, e como brasileiros e seres humanos, torcer para que mais este desafio seja superado sem que nenhum cidadão perca uma de seus direitos mais preciosos e fundamentais: a possibilidade de se nutrir adequadamente.

Por esta razão, a abrangência, profundidade e eficiência do programa se encontra diante de seu desafio definitivo: é a rodada de fogo na roda de fogo!

Um país com fome é um país fracassado – e a existência de apenas um, um faminto já caracteriza esta realidade.
São tão doentes aqueles que se saciam demais, como aqueles que passam fome.                                                                                                                       — (William Shakespeare)
EdiVal
10/05/2015

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Carta aos Corruptos Que Caminham Passos Vis Sobre a Terra

A todos os corruptos e corruptores de todos os tempos,
aos que estão, neste momento, caminhando estes passos tortuosos por sobre o Mundo,
aos que corromperão o futuro próximo.


Ainda, aos que venderam sua alma pelo vil metal,
e ainda mais aos que – hipocrisia das hipocrisias, corrupção das corrupções – enganam o povo colocando o nome de Deus em sua boca infame!

Também aos homens públicos que tem na boca o gosto do sangue dos inocentes,
e a sua alma impregnada da podridão que escorre da miséria que infligiram aos indefesos – aquela multidão que foi colocada aos seus cuidados traidores –, quero, neste momento, sussurrar levemente à sua consciência...:

Por suas mão passaram ou passarão os recursos destinados a melhorar a vida de milhares – quiçá milhões –, mas escolheram sugar, vampirizar, comer os corações destes indefesos, aqueles que, sobre a Terra, caminham somente passos trôpegos desnutridos.

Os senhores preferiram usufruir da futilidade dos excessos, subtraindo o leite da boca pueril,
a comida da mesa de tábuas envelhecidas, a cura da doença que consome a mãe de olhos cansados.

Vocês, trabalhando unicamente em favor de seu egoísmo infindável,
se transformaram nos verdadeiros Cavaleiros do Apocalipse que andam por sobre a Terra, trazendo a Fome, a Peste, a Guerra e a Morte!

Os corruptos que já se foram, estes sua alma dança com o Demônio da culpa dividosa!

Mas os que, vivos neste mundo, se refastelam de dor e desumanidade,
e os que virão a fazê-lo, pelo que carregam dentro de si,
estes ainda podem escolher o caminho da dádiva, da humanidade dignificante, do dever cumprido!

Fracos, egoístas e traidores, a humanidade implora a vocês: não se deixem levar pela cobiça e a luxúria!
Ajoelhados em frente à sua consciência, os anjos da justiça pedem: Não se corrompam! Não se sujem! Não se nutram da miséria dos inocentes!

Vejam: as melhores almas e mais elevadas instituições terrestres contam todas que, no final de cada vida, só este caminho terá valido a pena.

Caso contrário, a culpa levará embora sua paz na hora derradeira – aquele momento da verdade em que será confrontado com a dilacerante dureza de seus atos mortificantes.

Reflitam! Tentem iluminar toda a extensão dos danos e dor que irão causar a milhões por estes atos inglórios, e não se deixem levar pelo canto desvirtuoso da sereia obscura.

Querem mesmo se impregnar de tanto carma purulento?
Busquem dentro de si mais humanidade, e menos egoísmo e cobiça!

Entre a luz e as trevas, a paz e o conflito, a honra e a desonra, qual caminho, enfim, escolherão para percorrer seus passos e deixar suas pegadas sobre a Terra?

Mais amor, menos cobiça!

EdiVal
07/05/2015

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Porque as Esquerdas Devem Assumir Sua Vocação Democrática

Porque as Esquerdas devem se unir em torno da Democracia e colocá-la sob holofotes, alardear como bandeira máxima?

Porque são constituídas – em sua maioria absoluta – por pessoas e entidades defensoras da Democracia. Simples assim.

Porque, mesmo sendo em tudo democráticas, de certa forma deixam, ingenuamente, que lhe ataquem com a arma do discurso anticomunista – pecha que, absolutamente, não lhe cabe.
Porque poderiam retirar esta – poderosa, diga-se de passagem – arma dos adversários desonestos e não o faz.

Falta comunicação! Falta clareza! Falta direção!

As esquerdas devem assumir seu destino democrático e pacífico bradando-o aos quatro ventos!

Devem colocar com transparência à população brasileira que sua luta é, verdadeiramente, por mais Democracia, tais como:
  • Democratização da mídia, rádios, jornais comunitários;
  • Participação direta popular, conselhos populares;
  • Democratização da informação;
  • Democratização da educação básica;
  • Democratização do ensino superior;
  • Democratização do direito à uma vida digna (justiça social).
Democracia significa "povo no poder" ou não?
Os instrumentos de participação mais efetiva e direta devem ser dados para que a verdadeira Democracia finalmente seja visto por estas terras.

Assumir esta posição é uma das ações imprescindíveis à esquerda para que as nuvens ditatoriais e fascistas que pairam sobre os céus brasileiros sejam desfeitas, e para que uma Democracia plena, verdadeira, pacificadora e justa conduza o Brasil.

Para que esconder um bem?

EdiVal
06/05/2015

terça-feira, 5 de maio de 2015

O Destino Criativo do Brasil

Começo falando de criatividade: ela é força, é atributo; é qualidade de enorme valor na era da informação, no mundo do empreendedorismo, na sociedade do conhecimento.
É um bem de trilhões de dólares, multiplicado pelo tempo em que ele faça parte das qualidades de um povo.

Países privilegiados são os que a possuem a criatividade tal qual recurso natural!

E o brasileiro é, possivelmente, o povo mais criativo da face da terra!
Apenas não se deu conta ainda do incalculável valor desta característica única, e isto acontece por falta de crença do nosso povo em seu potencial, por não se reconhecer como cidadão do mundo, totalmente apto a surfar eficientemente na onda das oportunidades planetárias.

Nélson Rodrigues matou parte da charada –reconhecendo primeiramente os exatos atributos criativos de que trata o texto e, depois, esta tendência do brasileiro à apequenação – ao dizer:
"A pura, a santa verdade é a seguinte: - qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma: - temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de "complexo de vira-latas" (palavra jogador tachada por mim).
Além disso, a miséria, a burocracia, a desvalorização da Educação e do acesso à informação, e a falta de estímulo a uma cultura de empreendedorismo sufocam tal potencial criativo.

Mas são sentidas – nos nossos sucessos (e até mesmo fracassos) – fortes sinais desta ânsia criativa, tal qual enorme pressão positiva que vaza por todos os lados por ser tão forte que não pode ser totalmente contida, como estas (lembradas "de cabeça"):
  • As mudanças (sempre) em ritmo acelerado que se vê na cultura, na política e na economia do País;
  • O maior sucesso já alcançado no mundo na diminuição da miséria e no fim da fome;
  • O fim dos "flagelados da seca" em plena seca histórica;
  • Sucesso de programas de saúde como o de combate à AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis;
  • A comunicabilidade amistosa, calorosa e extrovertida do brasileiro que encanta quem nos visita;
  • A vocação para a Paz e o diálogo de nossa Nação;
  • Protagonismo na construção de uma nova e mais justa ordem mundial, como o Banco dos BRICS;
  • O sucesso em várias áreas do desenvolvimento sustentável, como a diminuição do desmatamento, matriz energética limpa e o estímulo à agricultura familiar;
  • Abertura de sua população ao novo e às mudanças;
  • O Brasil em primeiro lugar no ranking de empreendedorismo mundial.
Assim, deixemos de lado nossa vira-latisse, pobre-coitadismo, mania de pensar pequeno!
Assumamos nossa capacidade e predestinação para sermos protagonistas de alto nível no grande palco do mundo!
Cobremos de todas as esferas governamentais as condições para a livre expressão de todas as nossas potencialidades!
Façamos nossa parte, não nos apequenemos!

Eu enxergo um futuro grandioso e brilhante para o Brasil, tomando a frente na construção de um novo estado das coisas no mundo, permitindo riqueza para todos em um planeta mais pacífico, livre e bonito.
Vamos, então, mudar o mundo com nosso potencial criativo?

Eu acredito!


EdiVal
05/05/2015








segunda-feira, 4 de maio de 2015

REUNE: União e Renovação das Esquerdas Democráticas do Brasil.

O assunto que trato neste texto é a evidente, urgente e necessária renovação e união de todos os segmentos de esquerda no Brasil.

Toda discussão será centralizada em função de uma ideia – entendendo ser ela o caminho mais rápido, senão o único possível no curto ou médio prazo – para que esta desejada renovação e união se efetive em nível tal que tenha o poder de mudar o status quo do segmento político de esquerda no Brasil, sem dúvidas em um de seus piores momentos.

As sugestões que serão feitas tem a intenção de ser apenas o gatilho, o movimento inicial de uma construção que, se caminhar por suas próprias pernas com a adesão em massa das pessoas e instituições de Esquerda, possa culminar em uma grande renovação destes – elemento necessário para que, assim como há um passado a se orgulhar, haja um futuro de grandes conquistas para o povo e a nação brasileira com a efetiva contribuição de uma Esquerda forte, unida, democrática e avançada.

Como é notório nos últimos anos, a luta dos adeptos desta posição denominada "esquerda" em nosso País foi essencial para o incremento do bem-estar social, para o fim da fome, diminuição da miséria, para o fim dos flagelados da seca no Nordeste; enfim, para a melhoria do IDH e da felicidade de modo geral, além de outros índices importantes que refletem este extraordinário desenvolvimento social e econômico do País.

Mas também houve também muitos equívocos, onde se juntam diversas outras crises na forma de uma "tempestade perfeita". O movimento do lado do coração está dividido e acuado pelo crescer da radicalização, da belicosidade e da diminuição do espírito de corpo, o que não é bom para ele e muito menos para o Brasil.

Diante desta realidade – com dezenas de novas siglas sendo criadas, oferecendo as mais diversas propostas na tentativa de atrair os insatisfeitos – temos como resultado o enfraquecimento, a falta de consenso, a ausência de construção de uma agenda comum e de uma união empoderadora para este segmento político/ideológico.

Além disso, forças conservadoras e excludentes – ou mesmo fascistas – crescem como fenômeno mundial, resultado da crise iniciada em 2008 e do evidente desgaste do governo, o que é muito perigoso em relação a tudo que foi conquistado e a conquistar.

Em tempo: não se deve cometer o erro de achar que um movimento coerente, pacífico e bem intencionado com viés de Direita não possa existir; ao contrário: sem ele não há Democracia plena dentro do sistema político atual, e devemos aplaudir se acontecer. É um erro pensar em hegemonia político/ideológica.

Todos brasileiros devem trabalhar para que haja bom-senso, união, paz e prosperidade no Brasil!

Mas, contrariamente, o que se vê é o crescimento de um radicalismo ignorante e destruidor, fato este em que a Esquerda, não se pode negar, tem sua cota de responsabilidade. Deste modo, os esquerdistas devem assumir a gravidade desta crise para que ela possa ser pensada e combatida, e buscar o "jogo de cintura", a capacidade de ceder aqui e ali e de se unir em prol de algo maior: uma Esquerda forte e que tem o poder de mudar o País, trazendo justiça social e desenvolvimento equilibrado.

Enfim, são necessárias ações conjuntas, estratégicas, inteligentes, rápidas e efetivas!
O momento é de união, diálogo e ação pró-ativa massiva!

Assim, coloco aqui como proposta remediadora que se crie uma nova organização que reúna e una as esquerdas no Brasiljuridicamente constituída e com poderes  reais e efetivos, democraticamente outorgados por seus membros, e com um máximo de pontos uníssomos dentro de uma agenda comum a cada elemento constituinte, mas respeitando as diferenças entre os partidos e os movimentos individuais, de acordo com o princípio dos interesses coincidentes.
Não existe aqui nenhuma intenção de pedir para quem quer que seja que abandone suas posições, mas sim para que se UNAM no que é COMUM à agenda de sua ideologia, e assim fazer acontecer!

Vou denominar esta nova organização, inicialmente, de REUNE, significando "Renovação e União das Esquerdas", ou em uma versão mais estendida, "Renovação e União das Pessoas e Instituições Democráticas de Esquerda do Brasil".

O REUNE implica que a Esquerda leia minuciosamente o momento atual, e este olhar para si mesmo, indubitavelmente, deve ser profundo e renovador! Novos modos de pensar e de agir devem ser construídos e aplicados.

Por exemplo, a maioria da população brasileira entende que no Brasil de hoje só há espaço para um respeito profundo pela DEMOCRACIA. Então que a Esquerda assuma e lute para ser reconhecida também como uma união incondicional pela Democracia plena e, consequentemente, pela busca do aprofundamento dos instrumentos de participação democrática do povo nas grandes decisões que interferem  nos rumos do País.
E que isto fique claro no discurso da nova esquerda!

Necessita-se matar a arma poderosa e inverídica do discurso anti-comunista, inculcador de medos nas mentes dos cidadãos incautos, através de um claro compromisso de todos os partidos, associações e participantes do REUNE pela Democracia em seus estatutos e em uma, sugiro, "Carta à Nação".

Enfim, que esta já existente vocação democrática transpareça a todos os brasileiros!


Esta imagem, símbolo provisório do REUNE, também representa um novo modo para as esquerdas se apresentarem para o Brasil. Consegue identificar sua diferença básica?

Se o discurso atual dos organismos de Esquerda correspondem ao que procuram demonstrar, este caráter democrático abrangeria, ao meu ver, quase toda classe, excluindo automaticamente, como é óbvio, os mais radicais (que, ao que parece, representam a minoria absoluta).

Além disso, deve-se somar às pautas tão propaladas da Esquerda, tais como "reformas urbana e agrária, reforma tributária progressiva, reforma política e do sistema financeiro, auditoria da dívida pública, desmilitarização das polícias e democratização das comunicações" (Boulos, 2014), alguns outros que a atualidade impõe.

A primeira já se falou nos parágrafos anteriores: a DEMOCRACIA assumida e propagandeada. Outra, tão evidente nos dias atuais, é a necessidade de uma reforma política profunda, talvez mesmo revolucionária, que leve a austeridade e o enxugamento do sistema, a eliminação dos vícios e incompetências, propiciando a construção de uma nova realidade e criação de um novo ambiente político/administrativo/executivo/legislativo/judiciário; que também repudie o uso dos cargos e verbas públicas em benefício pessoal ou de aliados como, vergonhosamente, se vê desde que o Brasil foi descoberto. Deve-se construir um sistema que privilegie servidores públicos que encarem tal função como um sacerdócio, levando transparência, eficiência, honestidade e desejo que Brasil e população cresçam como Nação.

Outro ponto que urge é a obtenção de um significante salto na qualidade dos serviços públicos, correspondentes aos tributos que são atualmente cobrados.

A sordidez, sujeira e isolamento da classe política no Brasil não ficará impune muito tempo, se assim continuar – e se as mudanças não partirem de "cima para baixo", partirão "de baixo para cima", com todas as consequências características das grandes revoltas populares.

E isto vale para todas as instâncias do REUNE, que deve buscar, para o Brasil e para si mesmo, um pacto anti-corrupção, onde não se permita as negociatas, o poder pelo poder, a administração em causa própria; neste sentido, todas as medidas identificadas como remediadoras ou preventivas desta situação devem ser tomadas. A qualidade humana e compromisso dos integrantes e políticos/administradores ligados a essa nova Esquerda devem ser o maior possível.

A busca ilimitada pelo poder tem o (mau) cheiro da corrupção.

A Esquerda pode e deve liderar uma mudança profunda em todo o sistema político e nas instituições brasileiras!

Além disso, deve haver o forte compromisso com a PAZ e a NÃO-VIOLÊNCIA, com a tolerância às opiniões diversas e, como é característica da esquerda, o apreço ao novosem medos, conscientes de que estamos dentro de um mundo em transformação e totalmente imersos em nova realidade, dinâmica e cada vez mais acelerada.

As liberdades devem ser respeitadas e ampliadas; a desburocratização deve avançar para que a máquina seja azeitada; que se traga, cada vez mais, o povo bem perto para ajudar nas decisões do governo – e um dos meios para isso é criar um sistema abrangente de participação pública pela Internet.

Assim, deve haver também o indissociável comprometimento para com a INOVAÇÃO, o CONHECIMENTO e a DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, porque este é o único caminho que pode sustentar o crescimento e o empoderamento – presente e futuro – do País e de seus cidadãos, garantindo que as conquistas sociais não se desfaçam diante de um mundo altamente competitivo, ainda extremamente injusto e com cada vez mais recursos escassos.

Deve-se assumir, identicamente, que se almeja um Estado de bem estar social, ou melhor dizendo, de Justiça Social, considerando que todos tem direito a um mínimo das riquezas da vida, coisa que a Esquerda tanto preza.

Chamo este olhar, se todas diretrizes descritas acima são adotadas (e outras que vão no mesmo sentido), de "Esquerda Avançada". Outros espectros políticos "Avançados" também poderiam e deveriam existir.

Se esta ideia seguir adiante, deve haver, urgentemente, o aprofundamento das antiga pautas de luta, e a construção destas novas.

Enfim, considerando todos estes pontos, profundos e por isso difíceis de levar adiante, e o complicado momento atual, o REUNE em muitos momentos deverá ter a força de um super-partido de Esquerda – sem deixar de ser, por outro lado, generoso e conciliador.
O poder nunca deve obnubilar ou fazer desaparecer os nossos objetivos e nossa humanidade!

Então, neste espaço da websfera, coloco como sugestão esta união para ser a força motriz do renascimento das Esquerdas brasileiras e, se essa ideia continuar, por si só, caminhando para a frente e criando corpo, servirá como grande atrator de energias criativascorações idealistas e mentes brilhantes, além de catalizador cola da esquerda brasileira, se transformando na voz e braço forte das pessoas e instituições democráticas de esquerda no Brasil.

(Em tempo: os corruptos, os radicais, os que almejam o poder pelo poder ficam de fora).

Estes, portanto, são os primeiros pontos que posso sugerir como sementes desta novo pacto para a renovação. Desejo sinceramente que esta união da Esquerda aconteça, permitindo uma grande construção democrática na forma de um sacerdócio em prol do nosso País.

Uma Esquerda fraca e desunida não está sendo – e nunca será – boa para o Brasil!

Partidos, cidadãos e outras instituições democráticas de Esquerda: não é hora, absolutamente, de se pensar somente em si e de se espalhar.

União com renovação é a saída, é o futuro!

Vamos construir esta nova Esquerda?


Brasil, 1° de maio de 2015.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Terra Brasilis: Imagens, Charges e Cia.

Imagens Significativas


















Quatro primeiras imagens provam que Lula é o culpado de tudo desde as pragas do Egito.





------------------------------------------------------


------------------------------------------------------

Ciclos de Horror.

------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------

Rixa Contra o Povo do Paraná.

------------------------------------------------------------

Corrupção - Atualização 2015.

------------------------------------------------------------


------------------------------------------------------------


------------------------------------------------------------








------------------------------------------------------------