aos que estão, neste momento, caminhando estes passos tortuosos por sobre o Mundo,
aos que corromperão o futuro próximo.
Ainda, aos que venderam sua alma pelo vil metal,
e ainda mais aos que – hipocrisia das hipocrisias, corrupção das corrupções – enganam o povo colocando o nome de Deus em sua boca infame!
Também aos homens públicos que tem na boca o gosto do sangue dos inocentes,
e a sua alma impregnada da podridão que escorre da miséria que infligiram aos indefesos – aquela multidão que foi colocada aos seus cuidados traidores –, quero, neste momento, sussurrar levemente à sua consciência...:
Por suas mão passaram ou passarão os recursos destinados a melhorar a vida de milhares – quiçá milhões –, mas escolheram sugar, vampirizar, comer os corações destes indefesos, aqueles que, sobre a Terra, caminham somente passos trôpegos desnutridos.
Os senhores preferiram usufruir da futilidade dos excessos, subtraindo o leite da boca pueril,
a comida da mesa de tábuas envelhecidas, a cura da doença que consome a mãe de olhos cansados.
Vocês, trabalhando unicamente em favor de seu egoísmo infindável,
se transformaram nos verdadeiros Cavaleiros do Apocalipse que andam por sobre a Terra, trazendo a Fome, a Peste, a Guerra e a Morte!
Os corruptos que já se foram, estes sua alma dança com o Demônio da culpa dividosa!
Mas os que, vivos neste mundo, se refastelam de dor e desumanidade,
e os que virão a fazê-lo, pelo que carregam dentro de si,
estes ainda podem escolher o caminho da dádiva, da humanidade dignificante, do dever cumprido!
Fracos, egoístas e traidores, a humanidade implora a vocês: não se deixem levar pela cobiça e a luxúria!
Ajoelhados em frente à sua consciência, os anjos da justiça pedem: Não se corrompam! Não se sujem! Não se nutram da miséria dos inocentes!
Vejam: as melhores almas e mais elevadas instituições terrestres contam todas que, no final de cada vida, só este caminho terá valido a pena.
Caso contrário, a culpa levará embora sua paz na hora derradeira – aquele momento da verdade em que será confrontado com a dilacerante dureza de seus atos mortificantes.
Reflitam! Tentem iluminar toda a extensão dos danos e dor que irão causar a milhões por estes atos inglórios, e não se deixem levar pelo canto desvirtuoso da sereia obscura.
Querem mesmo se impregnar de tanto carma purulento?
Busquem dentro de si mais humanidade, e menos egoísmo e cobiça!
Entre a luz e as trevas, a paz e o conflito, a honra e a desonra, qual caminho, enfim, escolherão para percorrer seus passos e deixar suas pegadas sobre a Terra?
Mais amor, menos cobiça!
EdiVal
07/05/2015
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