domingo, 23 de novembro de 2014

Presos Injustamente e a Tragédia da Vida Perdida: a Única Solução Que Vejo.

(Caso noticiado em 10 junho 2015: Americano é inocentado após 12 anos de corredor da morte. Em Exame.com.)
-----------
Já se imaginou, caro leitor, sendo injustamente acusado de um crime bárbaro e mesmo assim, ser privado da liberdade por décadas, humilhado, cuspido, espancado e violentado — e, ainda, perder o amor da família e dos amigos?

Pois isto é algo que acontece recorrentemente! Seja devido a leis falhas, à falta de interesse do sistema judicial e ao descaso de quem deveria primar pela justiça.

Olhe para estas manchetes, pinçadas dos primeiros resultados de uma busca no Google :

Dois casos que chamam a atenção:



Como se pode ver, isto não é somente um problema judicial de um país como o nosso. Neste quesito, a "terra da liberdade" — os EUA — são campeões.

Além disso, indenizações não pagam uma vida,  nem atingem  os injustiçadores.

Conhecendo-se a natureza humana, há que se considerar algum fatos que se vê em áreas que tratam os crimes bárbaros:
  • A desumanização dos agentes públicos (de todos os níveis) que lidam diariamente com a Justiça e com os acusados;
  • A falta de vontade de que se faça a Justiça e de realizar um trabalho bem feito. Para muitos, deixa-se acontecer, e só (dá menos trabalho e satisfaz a sociedade);
  • O preconceito ou a maldade pura e simples (quantos envolvidos no processo não sentiram prazer de ver um negro na cadeia, só pela cor da pele? Pensem bem...);
  • A falta de punição pela injustiça feita. Vão sofrer pela indenização milionária que o governo paga? Bah!
Como se pode ver, este é um caso bem complicado e triste da sociedade atual. 
A solução, a meu ver, além do desenvolvimento de uma ética maior em toda a sociedade, passa por se fazer leis que obriguem a penalização rigorosa dos que tinham o dever de fazer justiça mas permitiram tal barbaridade — automaticamente!
Sim, até mesmo dos juízes, advogados e promotores!

Deste modo, o medo da punição caso se condene um inocente fará o andamento do processo ser feito com qualidade, de forma que, se houver condenação injusta, a culpa não recaia para dentro das esferas públicas.

Existem outras soluções para tal barbaridade? O que acham?


 A César o que é de César. — Quae sunt Caesaris, Caesari.


EdiVal

(23/11/2014, 08:28)

Abril/2015: Inocentado após 30 anos na prisão diz: “Meu caso foi construído em cima de racismo e mentira”. Em bbc.in/1NRdwMy

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seus comentários são muito importantes! Obrigado!