sexta-feira, 29 de maio de 2015

Entre a Civilização e a Barbárie, a Liberdade e a Opressão, a Paz e o Conflito

Poder viver em um mundo civilizado, com relativa Liberdade e Paz  é algo que tem um valor essencial para você?

Entre um mundo pacífico e fraterno, e outro constituído por regimes autoritários (fascistas ou nazistas, de direita ou esquerda, ou seja lá de qual ideologia for), qual escolheria?

Se você se ama e ama os seus, e preza sua liberdade deve ter escolhido a primeira opção.
É para você que deseja este mundo – homem e mulher comuns, trabalhadores, empreendedores, empresários e estudantes – que dirijo estas linhas.

O processo civilizatório atual foi construído – mesmo que "malemá" e "porcamente" – a duras penas pela humanidade enquanto atravessava sua história com seus passos trôpegos claudicantes.

Ele consiste, entre muitas coisas, no controle da animalidade: ser higiênico, ter pudor, repudiar a violência. As pessoas ditas civilizadas usam talheres para não pegar o alimento com as mãos, assoam o nariz com um lenço, fazem suas necessidades fisiológicas e sexo em recinto apropriado e longe das vistas de outros (com algumas exceções fantasiosas, claro). Também não agridem e matam uns aos outros, não dilaceram e sangram outrem a não ser em casos de legítima defesa. Ser civilizado implica, inclusive, em repudiar tais atos e lutar pela Justiça e harmonia da sociedade.

Significa, ainda, apreciar a Liberdade e lutar contra a opressão e o conflito. Guerra é terra vermelha, vísceras ao chão, dor, agressão e gritos de pessoas comuns e iguais; ela perpetua o ódio e o desejo de vingança, escraviza o povo e destrói os princípios da Civilização.

Além disso, a fome e outros flagelos sociais colocam pressão sobre qualquer sociedade, e deve envergonhar quem tem olhos, ouvidos e coração.
Portanto, civilização não é buscar a manutenção do status quo de uma sociedade injusta baseada em castas, em fanatismos ideológicos e religiosos, permeada de ignorância e indiferença.
Em um processo civilizatório verdadeiro – que liberta e traz riqueza, além de liberdade, harmonia e paz às pessoas – é que se constrói um mundo que vale a pena.

Por estas bandas, por acaso alguém que tenha valor humano aprecia um Brasil feito de coronéis, de corrupção generalizada (dos políticos e da sociedade), de opressão, e que uma grande parte de seu povo se constitua de uma horda de miseráveis?

Acredito que para a maioria absoluta, assim como para mim, a resposta é um sonoro NÃO!

Aos poucos, vimos o Brasil melhorar: retornamos à Democracia, e nos últimos anos, caminhamos para um sociedade mais justa ao sairmos do mapa da fome; não se ouvem mais os lamentos derradeiros dos flagelados da seca, e a miséria esta ficando no passado vergonhoso (alguém se lembra de Betinho?).

Contudo, os últimos tempos mostram perigosos retrocessos em nosso País.
Estamos presenciando o crescer de manifestações contrárias à Democracia, à liberdade e à paz entre brasileiros. As ruas – reais e virtuais – se enchem de intolerância e ditadura.
O Sul elitista odeia o Norte/Nordeste; a Direita odeia a Esquerda (e vice-versa), e os mais abastados odeiam a invasão dos "seus" espaços pelos ex-miseráveis.

Odeia-se quem diverge, quem pensa diferente, quem pensa...

Apoiam-se os linchamentos, o encarceramento total, a desfavelização e branqueamento por meio de um verdadeiro genocídio.

Vê-se, também, um perigoso ascender de retrocessos, como a perda de direitos adquiridos e da concentração de riqueza nas mãos dos 1% mais ricos.

Acredito que a maioria dos brasileiros deseja a Paz, a Liberdade e a continuidade e intensificação da harmonização civilizatória; falo a vocês: não se deixem cair no canto hipnótico-fascista do ódio contido nas frases curtas e grossas, entoadas com a clara intenção de fazer crescer a intolerância e os linchamentos (morais e físicos).

Só a Paz liberta, só a Justiça traz a Paz, e só a manutenção do processo civilizatório continuará propiciando as bases para o crescer da humanidade – em consciência, luz e possibilidades de um futuro grandioso.

"Tolerância-tolerância-tolerância": este é o mantra anti-momento atual e remédio para a degradação da civilização nesta TERRA BRASILIS.

Então... entre a Civilização e a barbárie, a Liberdade e a opressão, a Paz e o conflito, o que escolheremos?

Os primeiros... ou o fim?

EdiVal
29/05/2015

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Adicional Civilizatório:







    







quinta-feira, 28 de maio de 2015

Os Palacianos e os Palhaços

Palacianos é o termo do qual podem ser denominados os governantes, políticos, legisladores e servidores públicos que, no alto do exercício de sua função, agem em benefício próprio, de seus comparsas, de sua casta (parentes, muitas vezes) – enquanto a pobreza e as dificuldades aumentam para todo o resto da população.

Fazendo valer o adjetivo acima, buscam ardorosamente que os prédios públicos onde governam (como dito: em causa própria), seja mais um palácio (e até mesmo spa), luxuoso e suntuoso, do que um austero prédio público – enquanto milhões não tem onde morar.

Vejam o "ParlaShopping" sendo "cunhado", vejam os palacetes dos magistrados. Atentem para a corporocracia dos financiamentos públicos das campanhas, como auto-benesses que vão sendo perpetuadas por decisões arbitrárias, como uma cunha certeira e bem fincada no coração da Democracia.

Vejam além: olhem os muitos casos de corrupção sendo engavetados, para que deste modo a justiça seja unilateral.
Sinta o golpe branco sendo orquestrado por quem não deseja que o País mude, para que a riqueza seja, cada vez mais, concentrada – e que assim se perpetuem os privilégios.

Tiremos as vendas e as travas dos olhos, mentes, mãos e pernas, e olhemos para o que estão fazendo neste momento, e que deste olhar e reflexão nasçam ações!

Pois é... os palacianos são estes que estão sempre presentes nos noticiários políticos e que agem sem contraposição daqueles que eles atropelam: o povo brasileiro.

E os palhaços?

 Os palhaços (obviamente) somos nós!


"Hoje tem marmelada?
Tem, sim sinhô!"

Porém...:


EdiVal
28/05/2015

domingo, 24 de maio de 2015

"Excelentíssimos" Magistrados, "Nobres" Políticos: Nós não Aceitamos!

Senhores, daqui de baixo (de onde moram as gentes diferenciadas) gritamos ao altiplano palaciano em que se encontram:

Não aceitamos o crescer infinito das autobenesses com o dinheiro público – patrimônio de TODO povo brasileiro!

Nova lei Loman pode triplicar rendimento de juízes.
Nós, o povo, assistimos o rodar deste rolo compressor que é o ato de legislar em causa própria, dos auxílios e ajudas de custo pródigos em criatividade, das prerrogativas que nascem como que saídas de gentil cornucópia da autobenesse e comercializadas em "ParlaShoppings" para os que, deslumbrados com o poder e o dinheiro, se colocam acima de todo bem e de todo mal!

Não aceitamos que recebam, ao fim do todo mês, benefícios que somados estão a, cada vez mais, dezenas (quiçá centenas) de vezes acima daquele que deveria ser o salário mínimo provedor de uma vida mínima ao mais pobre dos brasileiros.
A lei Loman legisla como, porquê e por quem? Uma casta superior? Na ponta inferior, este vampirismo faz minguar a fé e a confiança de toda a gente nas instituições e na política brasileiras.

Não aceitamos este crescer "brasifágico" de sua fatia do bolo em detrimento do mirrado quinhão que é dada a cada trabalhador desta Nação.

Todo o Brasil sabe que este enriquecimento está além de tudo o que é justo e moral, pois ultrapassa em muito o que seria razoável, e se faz com o dinheiro que deveria ser revertido em benefício de milhões. Ele não lhes pertence e nunca lhes pertencerá – amealhado que é de cada cidadão deste belo País.

Esta realidade é uma arbitrariedade, e este caráter negativo independe de quaisquer leis e normas que sejam criadas, pois vai contra toda Justiça natural.
Em um futuro não tão distante, tudo que não lhes pertence será cobrado porque nunca serão direitos, pois foi construído compulsoriamente em atropelo aos que, aparentemente, não tem voz.
Não são justos, pois são sugados do povo mirrado – daqueles cujo trabalho é igualmente importante para a Nação.
Não é seu – e nunca será – este latifúndio que cresce tal qual metátese e fagocitose.

Não acreditem que nunca nos levantaremos, que ao povo não sobra nenhuma forma de ser existente, que nossa boca está tão distante a ponto de nossa voz nunca ser ouvida, e que nossa ação será sempre pífia, pois as forças, as ondas e as revoltas se somam quando resolvem se unir em um só objetivo pacífico.

Não aceitamos o crescer desta nova aristocracia que se forma em cima de nossa aparente revolta impotente.

Pedimos aos nossos Excelentíssimos e Nobres representantes que ainda carregam dentro de si a nobreza de caráter e a justiça inabalável: não deixem tais fatos atropelarem todos nesta Nação! Saiam de suas salas e ergam sua voz em favor de tudo que é justo!

Cresçam e apareçam, nos orgulhem, nos sirvam.



EdiVal
25/05/2015


domingo, 10 de maio de 2015

Fome Zero: O Teste Final da Economia em Crise.

O Fome Zero se consolidou como o mais bem sucedido projeto de mitigação da fome do mundo, e é amplamente reconhecido e copiado.

Ultimamente, até mesmo países altamente desenvolvidos – como Estados Unidos e Canadá – vem estudando a possibilidade de adotá-lo, visto seu sucesso e baixo custo.

O programa permitiu, em um relatório da ONU divulgado em 16 de setembro de 2014, que o Brasil fosse colocado fora do mapa da fome mundial – um dia histórico para nosso país.


No "Blog do Planalto", lê-se:
"O Brasil reduziu em 82% a população considerada em situação de subalimentação entre 2002 e 2013. Os dados estão no Mapa da Fome, apresentado hoje pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O País foi citado como caso de sucesso no esforço mundial pela redução da fome. Segundo a entidade, somente 1,7% da população brasileira (3,4 milhões de pessoas) permanece em situação de insegurança alimentar. O índice abaixo dos 5% aponta o fim da fome estrutural no País".
Resultados fantásticos dos quais devemos nos orgulhar, como brasileiros e humanistas.

Contudo, estes números foram alcançados em anos de razoável crescimento econômico e ambiente favorável. 
Daí, a grande questão que surge é: como estes índices irão se comportar diante de uma economia em crise como o que o País enfrenta neste momento? A fome irá aumentar? Voltaremos a figurar no mapa da fome? Ou os programas sociais do Fome Zero serão um seguro anti-fome também em tempos de vacas magras?

Se for mantida esta conquista, então teremos criado algo que tem, ainda mais, o potencial de revolucionar o mundo, por mais que seus opositores o critiquem.

Vamos ficar atentos, e como brasileiros e seres humanos, torcer para que mais este desafio seja superado sem que nenhum cidadão perca uma de seus direitos mais preciosos e fundamentais: a possibilidade de se nutrir adequadamente.

Por esta razão, a abrangência, profundidade e eficiência do programa se encontra diante de seu desafio definitivo: é a rodada de fogo na roda de fogo!

Um país com fome é um país fracassado – e a existência de apenas um, um faminto já caracteriza esta realidade.
São tão doentes aqueles que se saciam demais, como aqueles que passam fome.                                                                                                                       — (William Shakespeare)
EdiVal
10/05/2015

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Carta aos Corruptos Que Caminham Passos Vis Sobre a Terra

A todos os corruptos e corruptores de todos os tempos,
aos que estão, neste momento, caminhando estes passos tortuosos por sobre o Mundo,
aos que corromperão o futuro próximo.


Ainda, aos que venderam sua alma pelo vil metal,
e ainda mais aos que – hipocrisia das hipocrisias, corrupção das corrupções – enganam o povo colocando o nome de Deus em sua boca infame!

Também aos homens públicos que tem na boca o gosto do sangue dos inocentes,
e a sua alma impregnada da podridão que escorre da miséria que infligiram aos indefesos – aquela multidão que foi colocada aos seus cuidados traidores –, quero, neste momento, sussurrar levemente à sua consciência...:

Por suas mão passaram ou passarão os recursos destinados a melhorar a vida de milhares – quiçá milhões –, mas escolheram sugar, vampirizar, comer os corações destes indefesos, aqueles que, sobre a Terra, caminham somente passos trôpegos desnutridos.

Os senhores preferiram usufruir da futilidade dos excessos, subtraindo o leite da boca pueril,
a comida da mesa de tábuas envelhecidas, a cura da doença que consome a mãe de olhos cansados.

Vocês, trabalhando unicamente em favor de seu egoísmo infindável,
se transformaram nos verdadeiros Cavaleiros do Apocalipse que andam por sobre a Terra, trazendo a Fome, a Peste, a Guerra e a Morte!

Os corruptos que já se foram, estes sua alma dança com o Demônio da culpa dividosa!

Mas os que, vivos neste mundo, se refastelam de dor e desumanidade,
e os que virão a fazê-lo, pelo que carregam dentro de si,
estes ainda podem escolher o caminho da dádiva, da humanidade dignificante, do dever cumprido!

Fracos, egoístas e traidores, a humanidade implora a vocês: não se deixem levar pela cobiça e a luxúria!
Ajoelhados em frente à sua consciência, os anjos da justiça pedem: Não se corrompam! Não se sujem! Não se nutram da miséria dos inocentes!

Vejam: as melhores almas e mais elevadas instituições terrestres contam todas que, no final de cada vida, só este caminho terá valido a pena.

Caso contrário, a culpa levará embora sua paz na hora derradeira – aquele momento da verdade em que será confrontado com a dilacerante dureza de seus atos mortificantes.

Reflitam! Tentem iluminar toda a extensão dos danos e dor que irão causar a milhões por estes atos inglórios, e não se deixem levar pelo canto desvirtuoso da sereia obscura.

Querem mesmo se impregnar de tanto carma purulento?
Busquem dentro de si mais humanidade, e menos egoísmo e cobiça!

Entre a luz e as trevas, a paz e o conflito, a honra e a desonra, qual caminho, enfim, escolherão para percorrer seus passos e deixar suas pegadas sobre a Terra?

Mais amor, menos cobiça!

EdiVal
07/05/2015

terça-feira, 5 de maio de 2015

O Destino Criativo do Brasil

Começo falando de criatividade: ela é força, é atributo; é qualidade de enorme valor na era da informação, no mundo do empreendedorismo, na sociedade do conhecimento.
É um bem de trilhões de dólares, multiplicado pelo tempo em que ele faça parte das qualidades de um povo.

Países privilegiados são os que a possuem a criatividade tal qual recurso natural!

E o brasileiro é, possivelmente, o povo mais criativo da face da terra!
Apenas não se deu conta ainda do incalculável valor desta característica única, e isto acontece por falta de crença do nosso povo em seu potencial, por não se reconhecer como cidadão do mundo, totalmente apto a surfar eficientemente na onda das oportunidades planetárias.

Nélson Rodrigues matou parte da charada –reconhecendo primeiramente os exatos atributos criativos de que trata o texto e, depois, esta tendência do brasileiro à apequenação – ao dizer:
"A pura, a santa verdade é a seguinte: - qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma: - temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de "complexo de vira-latas" (palavra jogador tachada por mim).
Além disso, a miséria, a burocracia, a desvalorização da Educação e do acesso à informação, e a falta de estímulo a uma cultura de empreendedorismo sufocam tal potencial criativo.

Mas são sentidas – nos nossos sucessos (e até mesmo fracassos) – fortes sinais desta ânsia criativa, tal qual enorme pressão positiva que vaza por todos os lados por ser tão forte que não pode ser totalmente contida, como estas (lembradas "de cabeça"):
  • As mudanças (sempre) em ritmo acelerado que se vê na cultura, na política e na economia do País;
  • O maior sucesso já alcançado no mundo na diminuição da miséria e no fim da fome;
  • O fim dos "flagelados da seca" em plena seca histórica;
  • Sucesso de programas de saúde como o de combate à AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis;
  • A comunicabilidade amistosa, calorosa e extrovertida do brasileiro que encanta quem nos visita;
  • A vocação para a Paz e o diálogo de nossa Nação;
  • Protagonismo na construção de uma nova e mais justa ordem mundial, como o Banco dos BRICS;
  • O sucesso em várias áreas do desenvolvimento sustentável, como a diminuição do desmatamento, matriz energética limpa e o estímulo à agricultura familiar;
  • Abertura de sua população ao novo e às mudanças;
  • O Brasil em primeiro lugar no ranking de empreendedorismo mundial.
Assim, deixemos de lado nossa vira-latisse, pobre-coitadismo, mania de pensar pequeno!
Assumamos nossa capacidade e predestinação para sermos protagonistas de alto nível no grande palco do mundo!
Cobremos de todas as esferas governamentais as condições para a livre expressão de todas as nossas potencialidades!
Façamos nossa parte, não nos apequenemos!

Eu enxergo um futuro grandioso e brilhante para o Brasil, tomando a frente na construção de um novo estado das coisas no mundo, permitindo riqueza para todos em um planeta mais pacífico, livre e bonito.
Vamos, então, mudar o mundo com nosso potencial criativo?

Eu acredito!


EdiVal
05/05/2015