Teu voto, pobre entre os mais pobres, te faz rico como os mais abastados.
Teu voto te faz milionário!
Teu voto, pós-púbere que não atingiu a maioridade, te iguala ao conselho dos sábios anciões.
Teu voto, mulher negra, pobre e excluída, tem o mesmo peso da madame secular dos Jardins.
Nas urnas, você se equipara às estrelas globais!
Na fila do voto, todos - ricos ou pobres, trabalhadores braçais ou intelectuais, empregados ou patrões - estão em igual condição perante a constituição, perfilados sem distinção.
Na fila da votação o dinheiro e o poder perdem sua majestade: todos são governantes do seu próprio sufrágio.
Uma pessoa, um voto!
E assim o vento da democracia oxigena a auto-estima daqueles aos quais foram negadas as riquezas de um país farto.
Una-se ao grupo que lhe representa, tal qual a fábula do feixe de lenha em que frágeis gravetos - facilmente dobráveis - se tornam inquebrantáveis quando unidos a vários outros iguais.
Seja parte do feixe que lhe parece, una forças no voto igual, e lute pelo que deseja e necessita, pelo que acredita!
Olhe para o exemplo retumbante do Brasil dos últimos tempos: a população da base da pirâmide, secularmente excluída, vem elegendo o dirigente-mor da nação, demonstrando o poder do voto em comunhão!
Assim, os proscritos desde o nascimento do Brasil - unidos na urna - se fizeram gigantes, e recebem os afagos dos candidatos.
É a máquina que torna todos iguais perante o motor da lei. Ela não conhece preconceitos, ignora as classes e cospe o futuro.
Teu voto é um tesouro e lhe pertence.
Faça-o brilhar, cuide com carinho.
E vote, com orgulho cidadão naquilo que iguala a todos brasileiros, sem distinção!
EdiVal
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