quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Teu voto te faz grande

Teu voto, cidadão brasileiro de classe média, pobre ou rica, more você na periferia, na favela, nos confins do Sertão ou no recanto mais isolado da Amazônia, teu voto te iguala ao presidente da república!

Teu voto, pobre entre os mais pobres, te faz rico como os mais abastados.
Teu voto te faz milionário!

Teu voto, pós-púbere que não atingiu a maioridade, te iguala ao conselho dos sábios anciões.

Teu voto, mulher negra, pobre e excluída, tem o mesmo peso da madame secular dos Jardins.

Nas urnas, você se equipara às estrelas globais!

Na fila do voto, todos - ricos ou pobres, trabalhadores braçais ou intelectuais, empregados ou patrões - estão em igual condição perante a constituição, perfilados sem distinção.

Na fila da votação o dinheiro e o poder perdem sua majestade: todos são governantes do seu próprio sufrágio.

Uma pessoa, um voto!

E assim o vento da democracia oxigena a auto-estima daqueles aos quais foram negadas as riquezas de um país farto.

Una-se ao grupo que lhe representa, tal qual a fábula do feixe de lenha em que frágeis gravetos - facilmente dobráveis - se tornam inquebrantáveis quando unidos a vários outros iguais.

Seja parte do feixe que lhe parece, una forças no voto igual, e lute pelo que deseja e necessita, pelo que acredita!

Olhe para o exemplo retumbante do Brasil dos últimos tempos: a população da base da pirâmide, secularmente excluída, vem elegendo o dirigente-mor da nação, demonstrando o poder do voto em comunhão!
Assim, os proscritos desde o nascimento do Brasil - unidos na urna - se fizeram gigantes, e recebem os afagos dos candidatos.

É a máquina que torna todos iguais perante o motor da lei. Ela não conhece preconceitos, ignora as classes e cospe o futuro.

Teu voto é um tesouro e lhe pertence.
Faça-o brilhar, cuide com carinho.

E vote, com orgulho cidadão naquilo que iguala a todos brasileiros, sem distinção!


EdiVal

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