Uma semana de fome,
Um minuto de agressão injustificada,
Meia hora no pau de arara.
Um ano sem poder se expressar livremente,
Uma ou duas eleições sem o direito do voto,
A sensação advinda de um minuto de dor e humilhação infligidas – a si mesmo ou a um ente querido – por monstros travestidos de autoridade.
Daria, como necessário remédio amargo:
Uma sequência constante e infindável de perdas das liberdades e de direitos conquistados,
Um silencioso e secular abandono dos governos enquanto as misérias da vida consomem a si e aos seus,
A dor de não poder alimentar a quem ama.
Assim, entenderiam pela via da realidade sentida:
- A importância de um país sem fome,
- A monstruosidade dilacerante da tortura e da ditadura,
- A experiência libertadora que é poder se expressar livremente em uma Democracia.
Daria a essas pessoas exatamente o que elas pedem!
Ou o que acreditam, levianamente, ser o melhor em um país imaginado por elas.
Porque o melhor remédio e escola,
É viver a realidade do que, sem pensar, se clama,
Ou sentir a dor do outro que se desdenha!
EdiVal
16/03/2014
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