Parque Estadual do Rio Doce |
Em tantas prosas e versos cantado.
Hoje, 660 Km de fétida e dilacerante dor,
Derramada em toda lembrança ali construída,
E no abundante alimento desde sempre ofertado.
Soterraram em monótono tom todos os sonhos e toda cor,
De tanta gente que ali viveu ou será nascida,
Por um irresponsabilidade de grande crime culpado.
Adeus grande amor...
Agora desprovido de qualquer vida,
Pelo pus marrom injetado na veia em que corria, somente, o líquido sagrado.
(Será assim o fim de toda beleza e o começo da saudade?)
Adeus Rio amado!
Sufocado no lodo derramado.
Adeus Rio Doce!
Doce que tanto queríamos que ainda fosse.
Lama,
Não devia ser derramada sobre quem tanto ama.
Adeus grande e doce amor.
Adeus...
EdiVal
15/11/2015